Política séria precisa de candidatos que se façam respeitar

Professora Luiza

Certa vez ouvi uma frase que muito me entristeceu: “O pior do Brasil é o brasileiro”; depois de um tempo sorumbática, percebi que, de fato, a frase fazia sentido em diversas situações corriqueiras de nossa vida, nada distante da realidade de todos nós. Contudo, quando a mesma frase é aplicada no cenário político, ela deixa de ser incômoda e passa a ser preocupante. Analisando a lista dos candidatos das eleições 2022 percebemos que nunca essa verdade se fez tão presente. Nos encontramos obrigados a assistir candidatos como Tirica (PL) e Kid Bengala (União) tentando compor a câmara dos deputados e esse fato traz consigo uma grande inquietação, pois, não sabemos se o maior problema está no fato de tais cidadãos ousarem se candidatar ou no fato de ainda encontrarem apoio – e consequentemente votos.
Nossa política se encontra cada vez mais desacreditada e essa falta de seriedade por parte dos candidatos é sem dúvida um dos motivos. Ambos os candidatos mencionados concorrem para o cargo de deputado federal, sendo que um deles já ocupa a cadeira como tal. E o que ele fez? Nada, além de zombar dos brasileiros que buscam ter representatividade séria e comprometida. E quando achamos que não poderia piorar, o mesmo candidato volta com suas palhaçadas pleiteando a reeleição, mas desta vez tem um concorrente a altura no que se refere a falta de bom senso, seriedade e conhecimento. Até quando seremos desrespeitados dessa maneira?
A única arma que temos nas mãos para colocar um fim nessa situação é nosso título de eleitor. Para todos aqueles que estarão nas urnas no próximo dia 2 de outubro fica um apelo de um Brasil que não aguenta mais sofrer na mão de palhaços e imorais: procure por candidatos sérios, homens e mulheres de respeito e que não tratam a nossa política como algo banal. Precisamos mostrar para aqueles que zombam de nós que não há mais lugar para descaso e nem tempo a perder colocando nosso país nas mãos de quem não sabe levar a sério sua própria nação.

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Postado em 29, setembro, 2022