Precisamos olhar para frente
Editorial
A eleição passou; votou você ou não, a partir do próximo 1º de janeiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será o presidente do país e Geraldo Alckmin (PSB), o vice. Assim como Tarcísio de Freitas (Progressistas) será o governador de São Paulo e Felício Ramuth (PSD), o vice-governador. O momento eleitoral ficou para trás e precisamos, agora, é unir o país. Assim, cabe a todos os eleitores, independente de quem escolheu como candidato, torcer para que o país possa caminhar para frente, crescer economicamente e socialmente, distribuindo renda para um desenvolvimento sustentável. É papel também do eleitor cobrar os eleitos; não podemos fechar os olhos para os eventuais erros, mas também não adianta torcer para dar errado. O Brasil não pode ter mais uma década perdida. Agora, não é hora de apontar os responsáveis do fracasso econômico que começou no segundo governo Dilma Rousseff (PT) e estagnou desde então, com retrocessos no governo Bolsonaro.
Independente de um ou outro, somos todos Brasil! A nossa torcida é para que a fome seja extinta, a educação pública seja de qualidade, que tenhamos segurança ao sair pelas ruas e um atendimento de saúde humano. Que os jovens tenham perspectiva de futuro, as mulheres conquistem cada vez mais seus espaços e que o preconceito seja extirpado, seja ele por cor de pele, gênero, orientação sexual ou de cultura, religião ou raça. Tais questões não são, evidentemente, de competências exclusivas do presidente; nós, e principalmente os políticos, temos o dever de zelar o bem-estar social de todos.
O jornal VOZ de IBIÚNA nunca escondeu seu pensamento progressista, com viés socialdemocrata. Torcemos para o país avançar e, além disso, estaremos a postos para cobrar; ainda que nossa inserção na imprensa seja limitada ao território municipal, nossas linhas estarão sempre com informações pautadas na ética e na verdade, com articulistas com visões diferentes – o que é imprescindível para um estado democrático de direito. Pensar diferente é saudável; o desrespeito não. As opiniões que divergem servem para aprimorar o conhecimento. O presidente eleito, ciente de um país dividido, tem buscado as forças de centro para construir um governo conciliador, capaz de colocar na mesma mesa para discutir o futuro do país economistas que pensam diferente; especialistas de diversas áreas que atuam buscando soluções para problemas comuns. Não é hora dos extremos. É hora de buscar a paz e de conciliar o país. Só assim estaremos preparados para voltarmos a figurar entre as principais nações do mundo. Lugar de onde não deveríamos ter saído. O Brasil pode ter maior relevância no cenário internacional e Lula (PT) é o nome certo para o país alcançar esse protagonismo.
Que Lula e Alckmin (PSB) possam fazer um governo republicano, pautado pela honestidade, a ética e o bem público acima de qualquer vantagem pessoal.
Uma boa leitura a todos e até a próxima edição.