Editorial

Merecemos uma Ibiúna melhor

Nos últimos anos, em diferentes administrações, Ibiúna tem vivenciado cenas que entristecem àqueles que, como nós, amam essa cidade e pretendem viver por aqui o resto de suas vidas. Nesse espaço, não vamos culpar A ou B, tampouco inocentá-los, mas os registros que vimos do descaso da coleta de lixo, que acontece desde o fim da administração anterior, as constantes interrupções dos exames laboratoriais do hospital e da rede básica, das estradas em estado lastimável e outros desmandos nos entristecem e nos faz, como a voz desta cidade, clamar por soluções à estes e tantos outros problemas enfrentados por nossa população.
Certo é que as promessas mirabolantes, como já citamos nesse espaço em edição anterior, não poderão ser cumpridas apenas com boa intenção, é preciso que os pretensos governantes demonstrem um plano claro e estratégico, afim de que as soluções sejam encontradas, com a maior brevidade e o melhor custo-benefício. Cabe mencionar que a Ibiúna que queremos não está baseada em sonhos de países desenvolvidos; mas, sonhamos que tenha, pelo menos, estradas transitáveis, que não danifiquem veículos como acontece em nossa marginal ou no acesso ao bairro da Cachoeira, que pelo bairro Dois Córregos, também chega a Raposo Tavares, umas das principais rodovias de nossa região. Queremos que a nossa cidade ofereça uma saúde de média complexidade, como tem que ser, com exames laboratoriais e de imagem básicos, como ultrassom, pelo menos. Que as portas do Pronto Socorro não volte a ser fechada – nem por algumas horas.
Sonhamos com uma Ibiúna inclusiva, com crianças na escola; sem que, para isso, mães precisem se mobilizar para que o transporte seja fornecido – um bem tão básico, previsto em Lei, mas que tornou-se um pesadelo em nossa cidade. A Ibiúna que queremos, a priori, é que forneça aos seus moradores direitos básicos, de saúde, educação, saneamento, segurança, de ir e vir e outros. Queremos, por exemplo, que um pai de família não seja refém da criminalidade e que as crianças, além de educação, possam ter lazer, cultura e esportes, para não serem contaminados por más influências.
Embora a Ibiúna que queremos, aparentemente, depende mais dos políticos do que da sociedade em geral, é nesse momento, de eleição, de decisão, que a nossa voz vai ser ouvida. Depende de nós. A decisão é nossa! Por isso, acompanhe as propostas dos candidatos. O próximo debate, no dia 05 de novembro, é um momento impar para você acompanhar aquilo que o seu candidato pretende para Ibiúna e avaliar se há coerência, se realmente é possível realizar. Mais do que dizer o que irá fazer, explicar como irá fazer. Não esqueça a decisão é nossa. Por isso, avalie e vote consciente!
Uma boa leitura e até a próxima edição, no dia 13 de novembro!

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