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Crescimento econômico do Brasil

Carolina Saito

O presidente Lula (PT) foi eleito prometendo dar melhores condições de vida à população brasileira. Logo, ele não estava afinado com os anseios do mercado financeiro, cujos analistas se empenharam em fazer previsões negativas em relação à economia do país. Muitos se juntaram ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para bradar que com Lula o Brasil viraria uma Venezuela ou uma Argentina.
As previsões sombrias falharam. Em apenas três meses de governo Lula, o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 1,9%. A balança comercial do país tem atingido superavit com a crescente exportação de comodities (petróleo, ferro e grãos) e a produção agropecuária cresceu 21% em comparação ao final de 2022.
A inflação está em queda com a redução dos preços dos alimentos da cesta básica como carne, arroz, feijão e óleo, interrompendo as altas constantes que diminuíram drasticamente o poder de compra da população. A reforma tributária proposta pelo governo visa isentar de impostos os alimentos da cesta básica.
Os combustíveis, que impactam diretamente na vida dos brasileiros e no custo de outros produtos, estão sujeitos à nova política de preços da Petrobras, que tem resultado em seguidas quedas no preço da gasolina e do diesel. As altas constantes nos preços dos combustíveis durante o governo Bolsonaro se baseavam na política de preço de paridade de importação (PPI) que tinha por objetivo aumentar os lucros e, consequentemente, os dividendos dos grandes acionistas da Petrobras.
Um obstáculo para o crescimento da economia são os altos juros mantidos pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. No último dia 2, depois de muitas críticas de todos os lados à manutenção de uma das maiores taxas de juros real do mundo, o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu reduzir em 0,5 ponto percentual a taxa Selic, para 13,25% ao ano.
O Governo tem trabalhado arduamente para reconstruir a economia do Brasil, enfrentando diariamente a oposição da extrema-direita, de grupos econômicos e da grande mídia. Quem defende os interesses do povo sempre foi atacado no nosso país. Nunca se cogitou em implantar o comunismo, como acusam os opositores, mas desenvolver a economia capitalista para que todos os brasileiros vivam dignamente.

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