Aos governos federal e estadual: eis os verdadeiros anseios de um professor
Por Professora Luiza
Para que de fato os governantes federal e estadual atinjam os anseios dos professores no Brasil, e aqui já projetando as expectativas nos governantes que assumirão suas posições com as eleições de 2022, se faz necessário que estabeleçam metas nas diversas áreas que envolvem o campo da educação e que apliquem os recursos na mesma proporção em que esperam por resultados.
Apenas construir escolas não resolve os muitos problemas que a classe dos professores enfrenta, ou seja, não é matéria morta que fará a diferença. Quando falamos em educação, estamos falando de pessoas, de vidas a serem construídas, reconstruídas e/ou transformadas, sejam estas dos alunos, de suas famílias ou dos próprios profissionais da área. Facilmente é possível identificar anseios comuns entre professores e governantes.
Os professores também querem a erradicação do analfabetismo, materiais didáticos de qualidade, alunos autônomos e criativos, ambientes favoráveis para aprendizagem e valorização profissional. O entrave em toda essa situação está no fato de que “os desejos são comuns”, mas o investimento para execução de um trabalho de qualidade ainda está distante da nossa realidade. Desse modo, parece óbvio, que há tempos os professores anseiam que os governantes usem com mais seriedade os recursos disponíveis para a educação brasileira. Espera-se por uma vontade política que olhe de fato para a educação, privilegiando-a e valorizando-a bem como aos seus educadores, lembrando que essa valorização não se refere apenas ao salário do professor, mas a sua carreira como um todo: seus direitos, qualidade de vida, planos de carreira. Enfim, olhem para os professores como eles realmente são: simplesmente os profissionais que geram todos os outros e por isso merecem mais do que têm recebido.