Rogai por nós Santa Mãe de Deus…
Luiza Alves
“Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo…
Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus”. (Lucas 1, 28;31)
Mês de Outubro, o mês em que comemoramos o dia de Nossa Senhora Aparecida, mãe do filho de Deus, e também nossa mãe. Dia da Padroeira do Brasil. Para todos nós Católicos Apostólicos Romanos, trata-se de uma data mais do que especial, afinal, celebramos o existir de Maria, simples mulher que encontrou graça diante de Deus. De muitas maneiras, Deus poderia ter trazido seu filho até nós, mas Ele que é poderoso e cujo nome é Santo (como nos ensinou também Maria) quis precisar da simplicidade de uma mulher, da fragilidade de uma jovem e do amor de um ser humano para que se cumprisse sua palavra. Embora tenha muitos títulos, (Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora Aparecida…), uma só é Maria. E o que falar dessa serva de Deus, a primeira que recebeu Jesus no coração, a primeira que anunciou a salvação, a primeira que adorou a Jesus enquanto Ele ainda estava em seu ventre? Como não admirar essa mulher, que se apresenta pra nós como a mulher da cruz, pois assim nos ensina apalavra de Deus: “E junto à cruz estava a mãe de Jesus”… (João 19, 25); mulher que soube suportar suas dores sem perder a fé, que soube aceitar os planos do Senhor em sua vida. Mulher que se doou, abriu mão dos seus sonhos para viver os sonhos que Deus escolheu. Nós católicos, somos muito felizes por não sermos órfãos de mãe, pois Jesus na sua infinita misericórdia, sabendo que precisaríamos de auxílio na caminhada, entregou de presente à humanidade Maria. (Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. João 19:26,27). Se nós católicos adoramos a Maria? Certamente que não, afinal, bem sabemos que Senhor nosso Deus é digno de adoração, mas amamos a Maria, admiramos Maria, como própria obediência da Santa Palavra… Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações… (Lucas 1, 48). Sou católica, sou filha de Maria.