Pagamento de funcionalismo público deve ser normalizado em fevereiro
Uma dívida que pode ir de R$ 30 a R$ 70 milhões é a herança nada generosa deixada pelo ex-prefeito Coiti Muramatsu para o atual governo. Destes, R$ 5 milhões seriam apenas para pagar o funcionalismo, questão que se tornou o primeiro grande desafio do atual prefeito, professor Eduardo. O chefe do executivo, entretanto, se diz otimista com os esforços feitos já nos primeiros dias de governo, para que tudo, sobretudo a questão do pronto atendimento, seja normalizado em fevereiro. “Estamos cortando gastos, reduzindo o número de secretarias, cortando horas extras e tomando outras atitudes para que os recursos financeiros consigam suprir a demanda”, disse o prefeito.
De acordo com a prefeitura, o salário de dezembro não foi pago, mais da metade do décimo terceiro também não. Além disso, as rescisões dos funcionários comissionados que foram exonerados no fim do ano também não foram acertadas, e o valor não foi deixado no caixa. A equipe da nova gestão tem se desdobrado para garantir um início de mandato com a máxima tranqüilidade e normalidade possível.
Além do alto valor com pessoal, segundo informações de bastidores, a dívida a curto prazo deixada pela administração Coiti Muramatsu (PSDB) deve passar da casa dos R$ 30 milhões. No total, contando os compromissos financeiros com prazos distantes, o valor vai além dos R$ 70 milhões.
A administração ainda não se manifestou sobre os números, já que, segundo a assessoria de imprensa, o prefeito deve esperar o fechamento das contas de 2012 para divulgar o tamanho real do rombo.
O problema financeiro tem prejudicado, sobretudo, o setor de saúde pública. Sem receber, médicos deixam de atender do Pronto Atendimento e o Governo tem procurado encontrar soluções para cumprir as escalas médicas. Na última segunda-feira (7), o Pronto Atendimento ficou sem médico das 18 às 21 horas. Um médico, que estava na escala, não apareceu.