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9 de julho marca 86 anos da Revolução de 1932

José Gomes (Linense)

No dia 9 de julho de 1932 eclodiu em São Paulo a Revolução Constitucionalista. O Estado de São Paulo exigia uma nova constituição e a volta da normalidade democrática para reprimir a rebelião paulista. Para isso, o deputado Getúlio Vargas enfrentou muitas dificuldades entre inúmeros generais que se recusaram lutar contra o povo paulista. Entretanto, em 1932, em meio a uma crise militar, o ditador Getúlio, conseguiu sufocar a revolta paulista. Mesmo ante a derrota pela força, São Paulo saiu vitorioso porque em 1933 foi eleita a Assembleia Constituinte e, em 16 de julho de 1934, foi promulgada uma nova constituição, que não só preservou o federalismo, mas manteve o presidencialismo e a independência dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Para o Estado de São Paulo, a vitória foi ampla já que conseguiu também a obrigatoriedade do ensino primário e na área da educação e da saúde ganhou a Universidade de São Paulo (USP) e o Hospital das Clínicas, um dos mais importantes da América Latina. Convém relembrar que o estopim da revolução foi a morte de cinco jovens paulistas no centro da cidade por partidários da ditadura, em 23 de maio de 1932. Por isso, o dia é considerado ao soldado constitucionalista, também denominado como “MMDCA”, iniciais dos nomes dos jovens assassinados “Martins, Miragaia, Drausio, Camargo e Andrade”.
Assim como outros municípios de São Paulo, Ibiúna não ficou ausente e teve a participação na revolução. Seus filhos voluntários foram Benedito Dias, Cristalino Antonio Leite, Jairo de Almeida Lima, José Gabriel Vieira, Justino Brando, Honorato Soares Gonzaga, Roque Soares de Campos e Semi Issa, além de mais alguns que não foi possível identificar os nomes.

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