Vereadores fazem duras críticas à administração municipal
Parlamentares utilizam parte da sessão para cobrar Prefeitura sobre diversos problemas na área de saúde, educação e estradas
Vereadores fizeram duras críticas a Administração Municipal durante a sessão do último dia 25. As principais reclamações foram contra a falta de valorização dos profissionais de educação, que estão realizando diversos protestos; o não pagamento da empresa que administra o Hospital Municipal; as condições precárias das estradas rurais; a falta de caçambas e coleta de lixo em vários bairros de Ibiúna; além de um documento assinado pelo vice-prefeito e o Secretário de Governo impedindo que funcionários municipais deem entrevistas a órgãos de imprensa, o que gerou bastante polêmica e foi classificado como um ato antidemocrático e contra a liberdade de expressão.
O vereador Carlinhos Marques (PT) disse que no Hospital Municipal, anestesistas estão tendo que fazer parto porque não tem Ginecologista, o que coloca em risco a vida de diversas mães. “Muitas cirurgias estão sendo desmarcadas por falta de médicos e funcionários estão sem receber o salário referente à fevereiro. A prefeitura deve mais de R$ 4 milhões à empresa e não paga. Isso porque estamos no inicio do ano e sabemos que nesse período a arrecadação é alta, sendo que pelas nossas contas, já entrou mais de R$ 40 milhões nos cofres da prefeitura. Imagina quando chegar o segundo semestre, que a arrecadação cai drasticamente? Precisamos tomar providencias, se não, teremos um caos total em nossa cidade”, alertou Carlinhos. Ele acrescentou que além desses problemas no sistema de saúde, várias estradas estão intransitáveis e funcionários municipais estão sem receberem seus benefícios adicionais. “Enquanto isso, o Prefeito pinta um muro, gasta com queima de fogos para inaugurar base do SAMU em local onde ele mesmo havia criado um Posto de Informações Turísticas em outro mandato. Inaugura escolas multseriadas, que todos sabemos ser Proibido por Lei, além de um prédio da Secretaria de Educação, no qual o aluguel custa mais R$ 20 mil por mês. Estão querendo fazer o povo de palhaço e nós vereadores não podemos aceitar calados uma situação como esta”, protestou o vereador.