Editorial

Vai começar a campanha eleitoral

Daqui a um mês, em outubro, tem início a campanha eleitoral de 2020, que compreenderá todo o mês de outubro e a metade de novembro, tendo em vista que a eleição ocorrerá no dia 15. Até o momento, são nove os pré-candidatos a prefeito que devem confirmar até o dia 16 deste mês, por meio das convenções, a oficialização das candidaturas. O ex-prefeito Fábio Bello (MDB), ainda com indefinição jurídica, tem o ex-vereador Paulinho Sasaki como pré-candidato a vice. Por terem ficado em segundo e terceiro na última eleição, mesmo com o indeferimento de Fábio Bello na disputa de 2016, a dupla é forte concorrente ao cargo. O ex-prefeito João Mello (PSD), que irá disputar a reeleição, os advogados Renan Godinho (Podemos), Mário Pires (PRTB) e Rodrigo Lima, o Dr. Rodrigo (DEM) – que tem um acordo de com o também pré-candidato Manoel da Silva Pinto, o Neco, são outros postulantes. Além deles, o vereador Charles Guimarães (PSL), Cida Ribas (PSDB), Edilson Fernandes (PT) e Carlos Pissarro (PMB) são os demais pré-candidatos.
A campanha será de 45 dias, assim como a de 2016 – antes eram 90. Com a pandemia, as mídias socias serão os principais palanques eleitorais, onde serão transmitidos os embates entre os candidatos. Em meio à turbulência do Coronavírus, a maior recessão econômica de nossa história recente e com os eleitores desacreditados com a política em geral, as eleições de 2020, além da data alterada (de 4 de outubro para 15 de novembro), terá mudanças na forma de fazer campanha. Afinal, com o distanciamento social, os candidatos terão que se reinventar para chegar até os eleitores de forma convincente.
É importante lembrar aos políticos, que bola de futebol, jogo de camisa, cestas básicas, remédios, sacos de cimento, blocos, telhas e outros objetos que configurem brindes a legislação eleitoral proíbe de serem doados. É importante lembrar aos eleitores que, quando o político desobedece às regras eleitorais antes mesmo de eleitos, também desobedecerão às normas constitucionais que regem a administração publica como a impessoalidade e a moralidade, após serem eleitos. Por isso, nessa eleição em meio a pandemia, cada eleitor é indispensável para definir o futuro de nossa cidade, bem como ajudar a fiscalizar a atuação de cada candidato, bem como suas propostas e meios utilizados no convencimento dos eleitores.
Afinal, um político honesto e correto se conhece já durante a eleição e não, apenas, quando eleito. Cabe a você, (e)leitor, a realização dessa avaliação desde já, na pré-campanha.
Uma boa leitura a todos e até a próxima edição!

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