Um futuro preocupante
Embora, como responsáveis por esse periódico, tenhamos nossas preferências, como meio de comunicação, procuramos manter certa imparcialidade, como requisito da imprensa. No entanto, como espaço opinativo, declarações do favorito Jair Bolsonaro (PSL) e seus aliados nos faz temer o que pode ser o futuro de nossa nação. Há de se ressaltar que o jornal surgiu em meados de 1989, há quase 30 anos, em um momento em que nossa democracia começava a engatinhar e tínhamos como propósito (o qual ainda temos), usufruir como meio de comunicação da liberdade de expressão, de imprensa democrática existente em nosso país. Por isso, declarações como a do filho do presidenciável, Eduardo Bolsonaro, quanto ao fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF), nos causa preocupação quanto ao futuro do país.
Por outro lado, o Partido dos Trabalhadores (PT) e alguns de seus vícios enquanto esteve no comando do país, como esquemas de corrupção descobertos em estatais e mesmo na relação do governo com o Poder Legislativo, também nos deixam receosos. Com o PT no governo é inegável que o país teve avanços, sobretudo no aspecto social. Mas não podemos nos esquivar de dizer que o partido não mudou o mecanismo político, recheado de obscuridade, e que, por isso, dezenas de seus dirigentes acabaram presos. É preciso, sim, que o partido faça uma autocritica em suas ações, avaliar seus erros e mudar o modelo político de governo; aliás, como isso ainda não foi feito expressamente, também preocupa um novo governo, ainda que representado pelo professor Fernando Haddad.
É, portanto, neste domingo (28), que os brasileiros estarão, novamente, em frente as urnas para definir quem será o nosso presidente. Há duas opções: Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). Um deles assumirá o comando de nossa nação a partir de janeiro de 2019 e a decisão está em nossas mãos. Embora ambas as candidaturas apresentam preocupações, como veículo que defende a democracia, iremos respeitar o resultado das urnas e torcer para que, ainda que não atendam as nossas expectativas, não tirem os nossos direitos, com a liberdade de imprensa.
Uma boa leitura a todos e até a próxima edição.