Editorial

Um domingo para não esquecer

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No próximo domingo acontece as eleições gerais de 2022, onde os eleitores escolherão os deputados, senadores, governadores e o presidente da República. Essa, segundo os especialistas, é a eleição mais conturbada da história desde a redemocratização, com levantes de suspeitas de fraudes nas urnas eletrônicas, ameaças de não aceitar o resultado, em um cenário turbulento, de descrédito nas pesquisas e uma crença maluca de uma possível conspiração dos meios de comunicação e da justiça eleitoral para fraudar os resultados das urnas. A incógnita é de que, dependendo do resultado, como estará o país no dia 3? Essa pergunta teremos a resposta em poucos dias, mas, enquanto não chega, causa preocupação diante de uma pequena corrente que prega a volta a ditadura e o fim da democracia.

O fato é de que, com chuva ou não, nós, eleitores, iremos as urnas no próximo dia 2. As mesmas urnas que já elegeram e reelegeram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) presidente do país. As mesmas urnas que elegeram Jair Bolsonaro (PL) quatro vezes deputado federal e presidente da República. As mesmas urnas, já tidas como um orgulho para a democracia brasileira. É nelas que depositamos nosso voto e, nele, a esperança de dias melhores.

A esperança estará desde os votos para deputados, senadores e também nos governadores e presidente. É com esperança que devemos ir as urnas no próximo dia 2, domingo, para decidir o que queremos: continuar com o governo que aí está ou escolher alguém que signifique a mudança?

O engajamento político crescente altera o cotidiano dos cidadãos, seja pela propaganda eleitoral, pelos debates transmitidos pela rádio e TV, pela navegação na internet, levando-nos a conviver com os constantes pedidos de votos para este ou aquele candidato, defesas e críticas mais ou menos apaixonadas aos partidos e ao comportamento dos postulantes aos cargos. Tudo isso são conquistas, embora alguns não gostem, que não podemos, jamais, deixa-las no esquecimento. No nosso país, em uma democracia recente de pouco mais de 30 anos, quem escolhe os governantes e os legisladores somos nós. Por isso, não deixe de ir as urnas no próximo domingo, com um sentimento de civilidade, de amor à pátria e de união.

Votar é nosso direito. Aceitar o resultado é nosso dever. Afinal, isso é democracia. Independente de quem vença no domingo será os legisladores para todos nós. Caso haja segundo turno, os vencedores para Governador do Estado e Presidente da República serão, também, os governantes de todos. Por isso, não perca a chance de participar do processo, de escolher e de decidir o futuro para o nosso Brasil. É uma grata missão a de ir as urnas; por isso, vote! Exerça a sua cidadania.

Também importante, aceite a decisão do outro. Para o país vencer no dia 2, precisamos olhar para o futuro com esperança e, acima de tudo, com união. A violência política é traços da falta de civilidade de um povo que outrora muito sofreu por não poder escolher. Por isso, respeite a decisão do outro, festeje a seu direito de escolher e exerça-o. Que domingo seja um dia de festa e inesquecível para o Brasil. Uma boa leitura a todos e até a próxima edição!

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