Tribunal de Contas desaprova contas de 2022 do prefeito Paulinho Sasaki
Não foi somente a derrota nas urnas, para seu antigo aliado Mário Pires (Republicanos), que fez arruaça no fim de ano do prefeito Paulinho Sasaki (PL). O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE/SP) também emitiu parecer pela desaprovação das movimentações financeiras da Prefeitura de Ibiúna do ano de 2022 – segundo da atual gestão.
A conselheira Cristina de Castro Moura emitiu o parecer pela desaprovação das contas e foi acompanhada pelos demais membros da corte, os conselheiros Robson Marinho, presidente, e Sidney Estanislau Beraldo. A decisão unanime ainda cabe recurso. Cabe salientar que o veredicto final sobre a aprovação das movimentações de 2022 do prefeito Paulinho Sasaki será da Câmara Municipal, possivelmente no próximo ano. Vale destacar que a reprovação das contas pelos vereadores pode ocasionar a inelegibilidade do prefeito Paulinho Sasaki, se a justiça eleitoral entender que os apontamentos foram por irregularidades insanáveis ao poder público.
Entre os elementos que ensejaram a reprovação, está o déficit orçamentário do período, de 5,32%. Apesar do aumento da arrecadação em 2022, a Prefeitura de Ibiúna empenhou mais despesas do que o orçamento, o que acabou por aumentar a dívida pública municipal. O Tribunal apontou ainda: insuficiência de aplicação dos recursos do Fundeb, com 1,32% dos recursos não aplicados no exercício; falta de comprovação do recolhimento da parcela do 13º salário do magistério; aumento da dívida em curto prazo com ausência de liquidez, bem como aumento da dívida a longo prazo, entre outros inúmeros apontamentos.
O VOZ encaminhou uma série de perguntas ao prefeito – o que seria sua última entrevista como chefe do Executivo. Sasaki, no entanto, ignorou aos nossos questionamentos. O prefeito disse que responderia, entre outras questões, sobre as acusações referente ao abandono da cidade após o término das eleições. Paulinho, porém, ignorou o jornal e a população que votou nele, que aguarda esclarecimentos sobre o que foi chamado, pelo prefeito eleito Mário Pires (Republicanos), de falta de “gestão nos últimos 4 anos”.