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Teria sido encontrada, em Ibiúna, a Caixa de Pandora?

Claudino Piletti

“Caixa de Pandora” é o título de um mito grego segundo o qual Pandora foi a primeira mulher criada por ordem de Zeus, o mais importante deus grego. Foi Atena, deusa da Sabedoria, no entanto, que deu vida a Pandora e a dotou de todas as graças e talentos. Enquanto isso, Zeus deu-lhe de presente uma caixa, onde estavam encerrados todos os males.
Pandora veio habitar a terra, onde Epimeteu, o primeiro homem, a desposou. Curioso, ele logo abriu a caixa e, então, todos os males se espalharam pelo mundo. Mas, espalharam-se com maior intensidade pelo lugar onde a caixa teria sido aberta. Felizmente, porém, conta o mito, restou, no fundo da caixa, a esperança.
Com base no mito, a expressão “Caixa de Pandora”, passou a designar aqueles lugares que, sob a aparência de encanto e beleza, são ou podem ser fonte de calamidades. O que se discute, atualmente, é onde a caixa de Pandora teria sido aberta.
De acordo com algumas hipóteses, teria sido aberta por Epimeteu na denominada “cidade maravilhosa”, isto é, no Rio de Janeiro. Segundo outra hipótese, teria sido aberta na Venezuela, país que tem as maiores reservas de petróleo do mundo. Há, inclusive, a hipótese de que teria sido aberta na denominada “Noiva Azul”, isto é, na Estância Turística de Ibiúna. Reforça esta hipótese a palavra de alguns turistas que dizem ter encontrado a caixa de Pandora, totalmente destroçada, sobre uma montanha de lixo, à beira de importante estrada turística da Estância. E que, de tão destroçada, nem mais fundo ela tinha. Por isso, contrariando o mito, nem restou, na caixa, a esperança.

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