SOS Itupararanga integrará o Comitê da Bacia em mais um mandato
O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Sorocaba e Médio – Tietê (CBH-SMT) realizou em março a reunião para eleição de seus membros para a gestão 2017- 2019. A SOS Itupararanga foi reeleita como membro titular para compor o colegiado do Comitê. A ONG também irá compor as Câmaras Técnicas de Saneamento e Cobrança pelo uso da água. As prefeituras e as entidades da sociedade civil das cidades da bacia, como também diversas instituições estaduais, elegeram seus representantes para esse importante órgão responsável pela gestão dos recursos hídricos de mais de 35 municípios da nossa região. O Comitê também elegeu sua mesa diretora. O prefeito de Sorocaba, José Caldini Crespo, foi eleito presidente do CBH-SMT; para a vice presidência, o ambientalista Wendel Rodrigues Wanderley, do Grupo Ecológico Icatu, de Cerquilho; e para a secretaria executiva, Sétimo Humberto Marangon, da CETESB. A prefeita de Tatuí, Maria José Vieira de Camargo, foi eleita para o cargo de presidente da Fundação Agência da Bacia Hidrográfica do Rio Sorocaba e Médio – Tietê, órgão responsável pela cobrança do uso da água na bacia. A reunião também foi um momento importante para a SOS Itupararanga, que levou sua manifestação à plenária contra o projeto de mineração de areia na várzea dos rios que formam a represa, que ainda tramita no processo de licenciamento ambiental. A ONG pediu o apoio dos prefeitos dos municípios da APA Itupararanga e do prefeito de Sorocaba, cidade abastecida pela represa, na mobilização para impedir a aprovação deste projeto. Imagens da várzea inundada pelas águas dos rios foram apresentadas aos participantes e comprovaram a importância ambiental desse ecossistema. Em sua manifestação, a ONG também pediu o apoio do Comitê para que seja agilizado o andamento do projeto que propõe a realização dos estudos que oferecerão subsídios para transformar a várzea em uma unidade de conservação.
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Em apoio à ONG, o prefeito de Ibiúna, João Mello, também demonstrou que o município não tem interesse na implantação do projeto, que trará danos ambientais que não poderão ser revertidos, apesar das compensações e medidas propostas pelo empreendimento.