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Prefeitura aguarda liberação bancária de financiamentos que somam R$ 18,8 milhões

Após autorização pela Câmara Municipal de dois financiamentos, com o Banco do Brasil e com a Caixa Econômica Federal, a Prefeitura de Ibiúna aguarda o aval das instituições financeiras para realizar as licitações para compra de equipamentos e investimentos em infraestrutura, iluminação e saneamento. Segundo o prefeito João Mello (PSD), todos os documentos exigidos pelos bancos já foram encaminhados. “Agora aguardamos os bancos autorizarem para iniciarmos os procedimentos para comprar os equipamentos e os materiais necessários para as obras que realizaremos”, disse o prefeito.
Com o Banco do Brasil, a Prefeitura está autorizada a contrair um crédito de R$ 2,3 milhões que deverão ser utilizados para aquisição de máquinas e equipamentos. Enquanto o crédito de R$ 16,5 milhões, junto a Caixa Econômica Federal, deverá ser utilizado para investimentos pelo programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa).
Segundo o prefeito, os valores serão liberados em parcelas, após os procedimentos licitatórios, compra dos equipamentos e início das benfeitorias. João Mello enalteceu que diversos municípios estão buscando os recursos para realizar as benfeitorias, “tendo em vista as dificuldades financeiras que os municípios enfrentam no país, os financiamentos são uma alternativa para investimentos em infraestrutura”.
Polêmica
A proposta para os financiamentos bancários, autorizado pela Câmara Municipal, tem causado polêmica. Após mais de dois meses, os vereadores aprovaram as Leis autorizativas para a Prefeitura de Ibiúna contrair os recursos. Somente em 22 de outubro, os vereadores aprovaram os dois pedidos, que somam R$ 18,8 milhões.
O primeiro projeto, com o Banco do Brasil, foi aprovado por 10 votos a 5. O segundo, com a Caixa Econômica Federal, foi aprovado por 9 a 6. O vereador Lino Junior (PSB) votou a favor no primeiro, mas contra no segundo. Votaram favoravelmente aos dois projetos os vereadores Paulinho Dias (PL), Rodrigo de Lima (Patriotas), Jair Marmelo (PCdoB), Devanil da Ressaca (MDB), Pedrão da Água (PROS), Claudinho Coragem (PSC), Ismael Pereira (MDB), Carlos Pururuca (PSC) e Gersinho do Gabriel (PPS). Votaram contra os vereadores Abel do Cupim (SDD), Naldo Firmindo (Progressista), Rozi da Farmácia (PTB), Elisângela Soares (PTB) e Charles Guimarães (PSL).
Os vereadores favoráveis, ligados ao prefeito, justificaram a necessidade de investimentos no município para a realização de obras, já que com recursos próprios as benfeitorias não estão sendo possíveis. Já os vereadores contrários, argumentaram que os valores, que começarão a ser pagos somente na próxima gestão, irá prejudicar ainda mais a situação financeira do município, causando, como acontece atualmente, atrasos nos pagamentos dos funcionários públicos e dos fornecedores. Os oposicionistas também consideraram inapropriado contrair dívidas que deverão ser pagas pelos futuros prefeitos, em oito anos. O prefeito João Mello acompanhou a seção em uma cadeira no plenário.

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