Prefeito Eduardo viabiliza novo fórum para Ibiúna
O prefeito Eduardo Anselmo Domingues Neto (PT) e o Juiz de Direito da Comarca de Ibiúna, Wendel Lopes Barbosa de Souza, estiveram reunidos com o presidente do Tribunal de Justiça, Ivan Sartori, nesta quarta-feira, 3 de julho, para solicitar a construção do novo fórum no município. Estiveram presentes também o vice-prefeito Adal Marcicano, o desembargador e presidente da Associação dos Magistrados Roque Mesquita, o deputado José Aníbal, o procurador André Cabrino Mendonça, o presidente da OAB Eduardo Marcicano e a arquiteta da prefeitura Francine Marsarotto.
A pedido do Deputado José Aníbal, o presidente do TJ colocou a obra do fórum de Ibiúna como prioridade, uma vez que o terreno, que fica próximo à marginal, já foi doado e está em vias finais de ser liberado para o Estado. Com o projeto executivo e a planilha de orçamento prontos, a obra será pleiteada com mais rapidez, segundo o Prefeito Eduardo. “Nossa equipe técnica já está em contato com a equipe técnica do tribunal para a viabilização do projeto e da obra do fórum, que deverá ser construído nos próximos anos”, garantiu.
Reforma
A Secretaria de Cultura e Turismo revitalizou a parte externa do fórum em março deste ano. Segundo o secretário da pasta, Adal Marcicano, “foi feito uma nova pintura, reparo nas marquises, iluminação, podas nas árvores e uma pracinha de alimentação para desocupar a calçada para os pedestres. A secretaria ainda tem convidado mais artesãos para participar da feira de artesanatos, que fica instalada no local”, concluiu.
Futura Casa da Cultura
Segundo o secretário, a boa notícia, caso o convênio seja assinado, é que o prédio atual seria transformado em Casa da Cultura, se tornando um “point” cultural para todas as idades e gostos. “Existem muitas salas, as quais poderiam ser usadas como oficinas de pintura, música, teatro, etc. Também haveria a possibilidade da criação de um mini museu histórico de Ibiúna e o espaço externo seria usado para apresentações como corais, teatro, musica ao vivo, entre outras artes”, finaliza o secretário.
Há muito tempo o atual prédio não comporta a demanda forense local que, atualmente, se instrumenta em 60 mil feitos, cumpridos por mais de 100 servidores públicos. “No que tange ao espaço físico, a situação é precária: um dos juízes não tem sala de audiências e o outro não tem gabinete; não há local reservado para a permanência de réus presos que, assim, ficam frente a frente com suas vítimas e testemunhas”, comenta o vice-prefeito e secretário. O prédio também não conta com qualquer adaptação para atender as pessoas com necessidades especiais, além de outros problemas. “Instalado provisoriamente em 25 de janeiro de 1963, o mesmo prédio abriga os trabalhos forenses até hoje, sendo relevante dizer que a edificação data de 1896 e, nesta época, funcionava como cadeia pública”, ressalta.