Pré-candidatos a prefeito comentam adiamento das eleições
O Congresso Nacional decidiu que, por conta da pandemia do Coronavírus, as eleições deste ano acontecerão no dia 15 de novembro. Exatos 42 dias após a data prevista, que era 04 de agosto. Com isso, a campanha eleitoral, terá início em 01º de outubro. Até o momento, Ibiúna conta com nove pré-candidatos a prefeito.
Contrário ao adiamento, o comerciante Carlos Augusto Pissarro (PMB), 59, acha que postergar a data da eleição está “dando brecha aos políticos que podem, com processos, agilizar sua candidatura”. Ele reiterou que mantém a pré-candidatura.
Já o advogado Renan Elias Godinho (Podemos), 31, concorda com o adiamento. Para ele, “adiar as eleições para 15 de novembro é medida razoável e necessária para preservar a saúde e a vida dos cidadãos neste momento sensível da pandemia, e também, amplia o processo democrático, beneficiando a parte principal, que é a população, para conhecer mais a realidade do município e propicia mais tempo para estudo das propostas dos postulantes aos cargos de prefeito e vereadores”.
O também advogado Rodrigo de Lima (DEM), 41, também aprova o adiamento. Para ele, “estamos numa peleja contra essa praga denominada COVID-19 e o não adiamento poderia trazer sérios prejuízos ao pleito e, consequentemente, à democracia. Portanto, sempre fui favorável ao adiamento, desde que não excedesse o prazo do atual mandato”, disse.
Outro advogado, Mario Pires de Oliveira Filho (PRTB), 43, enaltece que “olhando pelo ponto da preservação da saúde da população (pandemia COVID-19), a decisão foi acertada”. Ele diz que sua candidatura está mantida, “com o apoio de muitos setores da população ibiunense que não aguentam mais tantos desmandos”.
Para o jurista Edilson Fernandes (PT), 53, “nos últimos meses foram ouvidos médicos infectologistas, epidemiologistas, biólogos e físicos para orientar e corroborar no posicionamento do TSE na tomada de decisão quanto às datas em que se realizarão as eleições de 2020 e o seu possível adiamento. Segundo os especialistas, a partir de setembro a pandemia no Brasil já estará na sua curva descendente, o que permitirá a realização da votação em novembro com segurança para os eleitores e os servidores da Justiça Eleitoral”.
Outro a concordar com o adiamento, o aposentado Manoel da Silva Pinto (Neco – PTC), 68, acha prudente “diante da atual situação de saúde em que vivemos, primeiro o cuidado a vida sempre”. Ele mantém e confirma a pré-candidatura. Também a favor do adiamento das eleições foi o ex-prefeito Fábio Bello de Oliveira (MDB), 53. Ele confirma a sua pré-candidatura.
O prefeito João Mello (PSD), 52, acha que a questão não se trata de concordar ou discordar. “O mundo vive uma pandemia. São tempos atípicos e que exigem medidas extraordinárias, pelo bem da saúde e da vida humana. União e empatia são fundamentais. Logo, o adiamento se faz necessário neste momento”, diz o médico, pré-candidato a reeleição.
Ps: o pré-candidato Charles Guimarães (PSL) não respondeu ao questionamento até o fim desta edição. A disposição das manifestações dos pré-candidatos dessa reportagem foi colocado por ordem temporária das respostas.