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Palestra Quebrando o Silêncio

Acabe com isso agora. É preciso quebrar o silêncio contra o abuso e a violência à mulher, à criança, ao adolescente e ao idoso.

A OAB – Subseção Ibiúna, promoveu no último dia 12 a palestra Projeto Quebrando o Silêncio , ministrada pelo Pr. José Rui Macedo que destacou a importância da Campanha contra o abuso a violência à mulher, criança, adolescente e idoso.O Abuso e a violência ocupam as principais manchetes nas mídias todos os dias ao redor do mundo. A violência não tem cara nem classe social. Em nosso país mulheres e crianças de elevada classe sócio cultural foram vitimadas por pais e cônjuges.Violência é um ato intencional que causa dor e sofrimento a outra pessoa, podendo levar a morte. A violência pode ser tipificada como física, que é aquela que geralmente deixa marcas na vítima através empurrões, beliscões e chutes. A violência física também deixa marcas psicológicas irreversíveis para o resto da vida e que se não forem tratadas, impossibilitam viver uma vida normal. O mapa da violência diz que 59% dos casos são física, 11% psicológicas deixando traumas emocionais e 17% são de todo tipo de violência.No mundo, uma em cada três mulheres sofrerá algum tipo de violência (física, psicológica e sexual) durante a vida.Os números nos dão conta de que no Brasil, uma mulher é agredida a cada 15 segundos, nos Estados Unidos, uma mulher é vítima de algum tipo de agressão a cada 90 segundos, ainda no país norte americano cerca de 680 mil mulheres e 200 mil crianças são abusadas sexualmente a cada ano. A violência doméstica ocupa 70% dos casos, sendo os pais e cônjuges os principais agressores.A ONU (Organização das Nações Unidas) afirma que 20% das mulheres sofrem abuso sexual no mundo e uma menina em cada cinco é vítima antes dos 15 anos de idade. O abuso sexual de uma criança não somente rouba sua infância, mas também a vida.Ao relatar um fato de violência, costumamos ouvir que a vítima estava no lugar errado e na hora errada. Quando assim dizemos, de forma inconsciente, estamos justificando o agressor e culpando a vítima; isso é grave porque parece nos fazer acostumar com o fato horripilante e criminoso ao invés de reprova-lo severamente. Um corpo mais exposto ou a exposição de um vulnerável não está pedindo para ser abusado. O lar é a primeira escola e os pais os primeiros professores; toda experiência vivenciada e vivida, boas ou ruins, são reproduzidas na vida adulta. Uma vítima da violência na infância tende a ser um agressor na vida adulta. É preciso dar as mãos e quebrar esse ciclo do abuso e violência. Nossa sugestão é que se alguém se encontra na condição de vítima, denuncie! E se conhece alguém nessa condição, encoraje-a a quebrar o silêncio, acabe com isso agora! A vítima deve procurar uma delegacia da mulher mais próxima. Enquanto você leu essa matéria, cerca de 10 mulheres foram vitimas de agressão e morte aqui no Brasil.O autor é Pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Conselheiro e Palestrante, formado em Ciências Teológicas pelo UNASP.

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