O turismo que gera emprego e renda
O que o Turismo, a Agricultura e o Meio Ambiente têm em comum? Tudo. A união estratégica entre esses e outros setores, como Cultura e Educação, são fundamentais para que uma Estância Turística possa gerar desenvolvimento cultural, econômico e social. E, a partir dos primeiros dias da gestão 2013/2016, uma série de ações para desenvolver o setor do Turismo no município começam a ser colocados em prática.
Uma das primeiras ações foi a reunião do vice-prefeito com a diretora do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias – DADE, Elizabeth Correia, que autorizou a liberação de uma verba para a elaboração de um projeto de reurbanização das principais vias do centro de Ibiúna. Assim, ruas como a XV de Novembro e Pinduca Soares podem ter mudanças nas calçadas, criação de vias mais largas, como bulevares, com maior espaço para trânsito de pedestres, favorecendo o comércio local.
Outra boa notícia é a liberação de nova receita para o término da ciclovia, cujas obras estão paradas. Além da construção de uma pista de skate na área de lazer I e uma academia de ginástica ao ar livre na área de lazer II.
Roteiros Turísticos
Em reunião da Secretaria de Turismo com o Conselho Municipal de Turismo (Comtur) foram traçadas metas para estruturar inicialmente três roteiros turísticos: Represa de Itupararanga, Turismo de Cachoeiras e Santuário de São Sebastião. As ações serão desenvolvidas em três frentes principais: a primeira será o mapeamento de pontos turísticos, cadastramento de rede hoteleira e de serviços, bem como o levantamento da necessidade de investimento em infra-estrutura; a segunda frente consiste no treinamento e capacitação para profissionais que podem receber turistas (receptivo, taxistas, frentistas, guias), prestar serviços (escunas, catamarãs, por exemplo), criar produtos (artesãos, pintores, artistas e outros); a terceira parte se concentra na comunicação externa, posicionando Ibiúna como Estância Turística de fato, e interna, conscientizando a população sobre a importância deste setor para o desenvolvimento econômico, social e cultural.
E é para que isso aconteça que as parcerias são necessárias. Uma das primeiras é com as Secretarias de Agricultura e Meio Ambiente, para a possível criação de uma feira de produtos orgânicos permanente na entrada da cidade. Outro foco é o pequeno produtor rural: já está em estudo um projeto que visa atrair visitantes internacionais para atuarem nas pequenas propriedades familiares, em um sistema que é sucesso em países como a Nova Zelândia, conhecido como WWOOF.
Em parceria com o setor de Cultura, já há um movimento para fortalecer a produção e a comercialização de artesanatos no município. O poder público já está convidando os artesãos, pintores e artistas em geral para um encontro no próximo dia 23 na praça do Fórum, com o objetivo de aumentar a feira de artesanato, deixando-a com mais espaço e com mais profissionais atuando.
Algumas ações já estão definidas. Outras, no início e com grandes chances de serem desenvolvidas. Há ações de curto, médio e longo prazo. Entretanto, qualquer projeto, para ser efetivo, precisará contar com a participação da sociedade, do comércio, dos conselhos municipais, do empresariado. A Prefeitura está de portas abertas para a participação do cidadão ibiunense.