Editorial

O segundo semestre começou

Em entrevista ao jornal, no mês de março, o atual prefeito João Mello (PSD) prometeu que no início do segundo semestre daria início ao seu programa de governo. Agora, portanto, iniciado o semestre final de 2017 – primeiro ano da administração do médico pediatra –, não há mais desculpas e o prefeito precisa mostrar para quê veio. Ainda que de forma tímida, a primeira obra anunciada pela administração teve início na Avenida João Benedito de Mello Jr, onde a prefeitura construirá um muro de arrimo para consertar um problema antigo, de desmoronamento de parte da via, causador de insegurança a pedestres, motoristas e moradores próximos.

Sabemos que um governo não sobrevive, apenas, de obras, e a esperança é que, de fato, no segundo semestre o Governo Municipal apresente aos ibiunenses resultados de uma administração que foi escolhida pelo fato de propor mudanças que, até o momento, ainda não foram sentidas. As obscuridades, como o contrato suspeito com a empresa responsável pelo transporte coletivo, que venceu no último dia 03 e ainda não foi publicado nenhuma renovação em órgãos oficiais, é um dos fatos que aparentam falta de transparência e, com isso, deixam a sensação de que “nada mudou”.

Como um governante que está em seu início de atividade, apenas em seu oitavo mês de administração, certamente, merece a oportunidade de mostrar para que veio e corrigir erros que possam existir. A promessa foi de que no segundo semestre iniciaria o seu plano de governo na prática, assim esperamos que se cumpra, para o bem de nossa sofrida cidade.

Nos últimos dados apresentados sobre Ibiúna, como costumeiros, nossos índices não encontram-se em boa colocação. Haja vista, o de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade (IDL), que avaliou 348 municípios em números de habitantes semelhantes. Ibiúna está em 123º, bem longe da melhor colocada da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), a cidade de São Roque, na 30ª posição entre as menores cidades. Uma cidade que não oferece estrutura para aos longínquos da “melhor idade”, é reflexo da falta de políticas públicas para crianças e jovens também. Certamente, o resultado apresenta um cenário como um todo de uma cidade, que mesmo estando há menos de 50 km da maior região metropolitana da América Latina, carece de investimentos para acelerar o seu desenvolvimento e melhorar a qualidade de vida de seus habitantes.

Por isso, torcemos para que, de fato, a administração João Mello possa pôr em prática projetos que viabilizem melhores condições de vida a todos nós, de Ibiúna.

Uma ótima leitura a todos e até a próxima edição.

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