Monitorando Itupararanga identifica novos pontos de água com qualidade ruim
A estiagem que atinge a região continua sendo uma das principais causas da queda da qualidade das águas dos rios e córregos que abastecem a represa Itupararanga. Dos vinte e três pontos monitorados, quatro novos pontos apresentaram qualidade “ruim” ou “péssima”.
Os resultados foram obtidos pelos alunos das escolas que participam do projeto Monitorando Itupararanga, desenvolvido pela SOS Itupararanga, em parceria com a UFSCar/Sorocaba, que tem como objetivo acompanhar a qualidade das águas dos rios e córregos que abastecem a represa.
No mês de junho, os dados indicaram 3 novos pontos com índice “ruim” em comparação com o mês de maio: em Alumínio (E.M. Comendador Rodovalho), em Mairinque (E.M. Gabriel Rocha) e em Ibiúna, no ponto localizado no bairro Dois Córregos (ponte sobre o Rio Sorocaba, monitorado pelos alunos da ONG). A queda mais representativa aconteceu no ponto de Vargem Grande Paulista, monitorado pelos alunos da Escola Estadual Jardim São Lucas.
Após ter obtido uma leve melhora no mês de maio, o ponto de São Roque (E.M.E.F. Euclides Oliveira, no Bairro Canguera) teve em julho seu índice considerado novamente “ruim”. No mesmo mês, a piora significativa foi observada no Rio Una, na ponte da Vila Lima, monitorado pela E.E. Malir Teresinha Ramalho (Ibiúna).
A diminuição do nível das águas dos córregos provoca algumas alterações na qualidade, principalmente: Alta concentração de fosfato; Baixa concentração de oxigênio;Alteração no pH da água, devido à presença de altas taxas de matéria orgânica, tornando o meio levemente alcalino; Alteração na turbidez, ou seja, maior quantidade de material em suspensão na água, tornando-a mais turva, e diminuindo a capacidade da luz em adentrar o corpo de água e contribuir para fotossíntese das plantas aquáticas.
As conferências realizadas pelos jovens e crianças das escolas que participam do projeto apontaram não somente a queda no nível dos córregos como responsável pela diminuição da qualidade das águas, mas, outros problemas, como a grande quantidade de lixo em nas margens e o lançamento de esgotos sem tratamento nos rios.
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