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Ibiúna: Um município abandonado

José Gomes (Linense)

Ibiúna está completamente relegada ao abandono. Até quando o povo vai aguentar essa triste e caótica situação? É a greve dos médicos no hospital por falta de pagamentos de seus salários. É o movimento dos professores reclamando seus salários e seus direitos que não são respeitados. Transportes e coletas de lixo deficientes e a cidade mal cuidada. A rodoviária que deveria ser um cartão de visitas está se tornando um local insalubre pela imundice, com sanitários deteriorados, além da proliferação de pombos e cães vadios e desocupados. A caixa d’água sem tampa oferece uma água contaminada aos seus usuários. Como se tudo isso não bastasse, vale acrescentar que as portas de entradas e saídas estão danificadas(foto) e as pilastras da plataforma cobertas de propagandas, com esqueitistas e ciclistas circulando até pelo interior do prédio, que sente a ausência da guarda municipal, que deveria estar ali cuidando do patrimônio publico. É de se estranhar que o Ministério Público ainda não tenha promovido a interdição do terminal rodoviário. A situação na Praça Marechal Deodoro não é muito diferente. Sanitários deteriorados, jovens desocupados e também ausência da guarda municipal completam a obra prima da atual administração. As inúmeras reclamações das péssimas condições de grande parte das estradas municipais complementam o estado de abandono, a que o município está exposto. Tudo isso reflete negativamente na atividade industrial, sobretudo no comercio, e também na agricultura que ainda é a base da economia, do mercado de trabalho e geração de empregos na Estância Turística de Ibiúna. Até quando Ibiúna vai continuar nessa triste situação de abandono. Até quando?

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