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Ibiúna em ritmo de Mancha Verde

Claudino Pilett

Ibiúna está em ritmo de Mancha Verde, pois, muitos ibiunenses são torcedores dessa maravilhosa campeã do carnaval deste ano em São Paulo. Parabéns a esses torcedores! Ibiúna, no entanto, mantem esse ritmo porque tem a maior parte de seu território coberta pelo verde de suas plantações e matas. Assim, num mapa em que predominam manchas cinzas, ela surge em ritmo de Mancha Verde.
Em contraposição ao cinza das grandes cidades, que polui o ar, o verde da pequena Ibiúna o purifica. Não é à toa que, em todos os finais de semana, milhares de paulistanos deixam os “cinquenta tons de cinza” e a poluição da megalópole para apreciar o verde e respirar o ar puro, que são nossas grandes riquezas.
Espero que nenhum “imposteiro” alcaide, de olho nessas preciosas riquezas e, após comprar impostores edis, invista em criar um ISAPUR e um ISVA, isto é, um Imposto Sobre Ar Puro Respirado e um Imposto Sobre Verde Apreciado. Espero, também, que ibiunenses e turistas cuidem com carinho do verde para que Ibiúna possa continuar em ritmo de Mancha Verde.
O mundo celebra o verde, símbolo da natureza, com uma maior veemência desde que a civilização industrial passou a ameaçar a natureza. Os ecologistas, por sua vez, adotaram a cor verde como símbolo do seu movimento. Mas, além de símbolo da natureza, a cor verde é também símbolo da juventude e da esperança. E, a propósito, espero que a juventude de Ibiúna encontre o fundo da caixa de Pandora e, junto a ele, a esperança perdida.
Diz-se “verde”, também de tudo aquilo que não é maduro. Mas, infelizmente, a palavra “maduro” nos lembra o ditador Nicolás Maduro, da Venezuela. A Venezuela, é, sem dúvida, um maravilhoso país, mas, no qual, as manchas cinzas do petróleo acabaram com as manchas verdes da natureza.
Deixemos o Maduro aos cuidados dos venezuelanos e cuidemos do nosso verde. Pois, segundo as previsões dos cientistas, o luxo, no futuro, será o de encontrar uma mancha verde num mapa repleto de manchas cinzas. Daí a importância de cuidarmos do nosso verde. Só assim, Ibiúna, cujo aniversário de 162 anos estamos celebrando, poderá manter seu ritmo de Mancha Verde por muitos e muitos anos.

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