Em Ibiúna, procura-se estradas em boas condições
As condições das estradas de Ibiúna sempre foram problemáticas para a administração municipal. Atualmente, no entanto, as condições estão em estágios ainda mais desastrosos do que acostumávamos ver. Do Paruru, ao Carmo Messias, Verava, Morundu, Vargem do Salto e tantos outros bairros sofrem pela falta de manutenção das vias de terra. Sem contar ainda nas estradas vicinais, como a do Verava, Cachoeira e até a Rodovia Tancredo Neves (Morundu) – recuperada em 2010 pelo Governo do Estado de São Paulo, começou a apresentar alguns buracos e rachaduras.
Trafegar pelas estradas de Ibiúna tem sido penoso aos motoristas. O jornal recebe reclamações diariamente, de todos os cantos. Nossa reportagem esteve no bairro Bela Vista, onde está localizado a Escola Estadual do Verava, e se deparou com um agricultor que, cansado de ver o abandono, resolveu com seus próprios recursos promover um pouco de melhoria na via, com pedras e terras. Na vicinal, a parte recapeada próximo de Furnas, há menos de um ano, já apresenta inúmeros buracos.
No bairro dos Puris, Dois Córregos, Veravinha e Cachoeira a situação também não é diferente. Os moradores reclamam da falta de manutenção das vias. Com isso, crianças perdem aulas, trabalhadores sofrem para chegar ao serviço e, além disso, agricultores deixam parte de suas rendas com a manutenção dos veículos. Tem apenas duas categorias de profissionais felizes com esse caos: borracheiros e mecânicos.
Sem falar da Avenida Antonio Falci, também conhecida como Marginal. A via está em uma situação nunca vista antes. Vale lembrar que não faz muito tempo que a via deixou de ser responsabilidade do Governo Estadual e passou a ser da Prefeitura de Ibiúna. Por esse fato, parece estar explicado o descaso. Uma cratera se formou na avenida, próximo ao Supermercado Ibiúna, que os motoristas chegam a parar para tentar desviar do enorme buraco. Falar das estradas ruins de Ibiúna está ficando difícil, por questão de espaço editorial. No próximo espaço, iremos procurar estradas que estejam em boas condições, porque as ruins consistem na grande maioria.
Uma boa leitura a todos e até a próxima edição.