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Eleições 2018: você fará parte do problema ou da solução?

O período de campanha eleitoral começou no dia 16 de agosto e, com ele, a acirrada disputa pelo seu voto. Estamos diante de 13 candidatos à Presidência da República, o maior número de inscritos desde a redemocratização do país, em 1989. Além disso, no Estado de São Paulo, existem 12 candidatos para governador, 18 para senador, 1.647 para deputado federal e 2.089 para deputado estadual (TSE, 19/08/2018). Entre eles, há candidatos novos e também aqueles que já têm uma longa carreira política. São tão diferentes entre si que afirmar que todos são iguais parece uma desculpa cômoda para a nossa falta de interesse com a política de nosso Estado e País.
É compreensível que tantos escândalos, denúncias e até prisões por corrupção acabem por diminuir a nossa esperança com a democracia. No entanto, faz parte do nosso dever como eleitor pesquisar sobre a história e experiência dos candidatos, seus partidos e coligações e ainda sobre seus programas de governo. Assistir aos debates, informar-se no site do Tribunal Superior Eleitoral e acompanhar as notícias em fontes diversas pode contribuir para uma escolha mais consciente.
Por fim, é claro que cada um tem o direito de não participar da escolha, votando em branco ou nulo. Desta forma, acreditamos que a escolha dos outros será melhor do que a nossa. Podemos também desdenhar da política brasileira votando no candidato do tipo “quanto mais bizarro, melhor”. Contudo, nestes casos em que fazemos parte do problema e não da solução, deveríamos ter a coerência de não reclamar nos próximos quatro anos do desemprego, do preço do combustível, da falta de médicos, entre outros problemas para os quais decidimos contribuir ou, ao menos, não ajudar.

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