CidadeDestaquesslider

Desfile cívico de 158 anos é comemorado com protestos

Ontem (24) Ibiúna comemorou 158 anos de emancipação política-administrativa. Não houve sessão solene na Câmara dos Vereadores e nem discurso do chefe do Executivo, que estava em um palco montado na praça, acompanhado de secretários municipais e autoridades convidadas, para acompanhar o desfile cívico.

O desfile iniciou-se por volta das 9h50 com a descida de ambulâncias, viaturas da Guarda Municipal e alunos de escolas de educação infantil, com cartazes e fantasias com os temas alusivos ao Dia Mundial da Água, Instrumentos Musicais, entre outros. A Secretaria Municipal de Esporte, por sua vez, apresentou os grupos de Capoeira, Kickboxing e Terceira Idade. Já a Vigilância Sanitária alertou ao publico sobre os problemas causados pela Dengue.

Neste ano notou-se a ausência do público, exceto os familiares e seus parentes que acompanharam as crianças para o desfile.

Chamou a atenção a grande quantidade de faixas de gratidão dos ibiunenses e algumas de alto elogio ao Executivo. Uma das presentes, que pediu para não ser identificada, comentou que as faixas pareciam ser confeccionadas por uma mesma empresa.

Professores protestam durante a solenidade

Cerca de aproximadamente 250 professores municipais desfilaram pacificamente trajando roupas pretas, para chamar atenção do público e das autoridades. Eles reivindicaram o pagamento das gratificações de fevereiro que não foram pagas, revisão do Plano de Carreira, aquisição de materiais escolares e de limpeza, reforma e ampliação dos prédios escolares, além de ajustes nos horários de ônibus para os servidores públicos.

Bairro Carmo Messias

O representante do bairro do Carmo Messias Carlos Bissarro, acompanhado de outros moradores, desfilou com faixas “Região do Carmo Messias – Ibiúna seus problemas!”. Demonstraram sua revolta com som desgastante de cornetas e nariz de palhaços em frente ao palanque, para chamar a atenção do Executivo. O barulho era tanto que impossibilitava qualquer discurso. Carlos lamentou que “o bairro está totalmente abandonado sem estradas, médicos, lixeiro, ônibus, segurança, falta tudo”. Houve um confronto com um desses manifestantes com o segurança do executivo e felizmente, com a agilidade da Guarda Municipal, os ânimos ficaram acalmados. O público presente reagiu com “Abaixo a Repressão” e aplaudiu os manifestantes.

 

Comments

comments