Curtas da Política
Mudança no Lixo
Desde semana passada, a empresa responsável pela coleta de lixo em Ibiúna é a Rocastro Ambiental Eireli, da cidade de São Paulo. Com o fim dos serviços do Consórcio Una Ambiental, união entre a TB Serviços e a MB Engenharia, a Prefeitura firmou contrato emergencial com a Rocastro por 180 dias, o valor será de R$ 3.260.113,70 pelo período, ou seja, R$ 543 mil mensais. Os serviços consistem em coleta e transporte de resíduos sólidos, limpeza de vias e logradouros públicos, operação e manutenção do aterro sanitário e atividades relacionadas.
Licitação prevista
Com o novo emergencial, a Prefeitura também divulgou o edital para a Concorrência Pública visando a contratação definitiva da empresa responsável pela coleta no município. O certame está previsto para o dia 19 de janeiro.
LCP fica
Nos últimos dias, um boato de que a empresa de ônibus Viação Raposo Tavares estaria reassumindo o transporte coletivo na cidade deixou inseguro funcionários da atual responsável, a LCP Transportadora. A insegurança no entanto, durou até a publicação do Imprensa Oficial do Estado da última sexta-feira, 08. O prefeito João Mello (PSD) assinou novo contrato emergencial com a LCP Transportadora Ltda por 180 dias. A tarifa continua a R$ 3,60.
Bloqueados
Decisão da justiça local, em pedido de liminar do Ministério Público, decretou a indisponibilidade de R$ 1,3 milhões em bens do ex-prefeito Fábio Bello, dos empresários Mario Elisio Jacinto e Flávio Furtado de Oliveira. Na decisão que acatou o pedido de liminar, o juiz Dr. Éverton Willian Pona destacou que a petição do MP revela fortes indícios de que os réus direcionaram licitação para a empresa vencedora, no caso a Cidal – Cidade Limpa, e reajustaram o valor do contrato em quase 1/3 em menos de um mês após a assinatura. “Foi aumentado em desacordo com as cláusulas contratuais, configurando beneficiamento, em tese, ilegal”, diz a decisão.
Pode complicar mais
A decisão ainda é em pedido de liminar mas, caso venha confirmar a condenação em primeira e posterior segunda instância, a solicitação do Ministério Público Estadual será mais um calo no sapato do ex-prefeito Fábio Bello de Oliveira. Ele já foi considerado inelegível na eleição do ano passado e, caso este processo também seja levado adiante, será mais um a comprometer o prosseguimento da carreira política do ex-prefeito.