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Curtas da Política

José Gomes (Linense)

Paulinho da Saúde vem aí?

A contratação, por parte da Prefeitura, do Consorcio de Empreendedores Sociais (Coesa) para prestação de serviços na área de saúde mental causou polêmica nas redes sociais, isso porque no site da entidade “sem fins lucrativos” o presidente da empresa é Paulo Sergio Niyama, conhecido em Ibiúna como Paulinho da Saúde. Após a repercussão no facebook o site da empresa ficou fora do ar.

A Coesa, segundo a Junta Comercial de São Paulo, tem em seu quadro societário o empresário Renato Henrique Soares Nogueira, conhecido como Renato do Santa Viola. O e-mail da empresa, no Cadastro de Pessoa Jurídica, é [email protected], supostamente do ex-vereador Claudinho do Rosarial. Vele lembrar que Renato foi diretor do Hospital,quando Paulinho era o secretário de Saúde e de Governo. À época, Claudinho era o líder do governo e chegou a ser candidato a vice-prefeito de Niyama.

A concorrência que originou o contrato com a Coesa, de R$ 1 milhão por ano, foi em 2016; no entanto, o contrato foi assinado em 24 de fevereiro deste ano pelo atual prefeito João Mello (PSD).

Tudo junto e misturado?

O contrato foi assinado antes da mudança da Prefeitura para o shopping, mas como a divulgação saiu depois, um internauta ironizou: “estão todos juntos! Já até alugaram as salas vazias do shopping para ajudar o Coiti”, referindo-se ao ex-prefeito Coiti Muramatsu (PSDB), proprietário do imóvel.

Decepcionado(a)

Um vereador(a) esteve em Botucatu para conhecer a sede da empresa responsável pelo transporte coletivo de Ibiúna, a transportadora LCP, que transportava cargas, mas em Ibiúna leva passageiros. O local cadastrado no demonstrativo de Pessoa Jurídica da empresa – Avenida Geraldo Lima, 486, Chácara Quatro Irmãos – é, na verdade, um sítio aparentemente abandonado. No local, se quer, tem uma plaquinha identificando a poderosa empresa que, após saber que a Prefeitura de Ibiúna rompeu com o grupo Raposo Tavares, em 02 de fevereiro, ofereceu melhor proposta e conseguiu trazer ao município uma frota de 50 ônibus, alguns do Rio de Janeiro, para operar os serviços de transporte coletivo, com seu vultuoso capital social de R$ 100 mil, já no dia 04 de fevereiro. O vereador(a), no facebook, tem se ‘sentido decepcionado(a)’. Sobre Botucatu, “o imóvel, tinha alguns pés de frutas, pareciam ser ‘laranjas’”, revelou um acompanhante do(a) edil.

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