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Crime brutal no Colégio revolta moradores ibiunenses

Assalto que resultou na morte de comerciante ibiunense deixa sociedade indignada com a brutalidade na zona rural

O roubo a uma chácara no bairro Colégio, em Ibiúna, teve como consequência a morte do proprietário, o comerciante Carlos Alberto de Godoy, 66 anos. Ele foi baleado na zona rural de Piedade e quatro homens acusados do latrocínio (roubo seguido de morte) estão presos. Os acusados conheciam a vítima. Dois deles são filhos do caseiro e o comerciante pode ter sido morto por tê-los reconhecido durante o roubo. Outros dois moravam numa chácara no mesmo bairro.Estão presos Moacir Fusco Filho, 46 anos; Reinaldo Batista de Menezes, 21; e os irmãos Felipe Ribeiro da Costa, 20, e Celso Ribeiro da Costa, 33. O roubo começou no sábado à noite, por volta das 20h30. A quadrilha seria formada por mais dois homens, que ainda não foram presos.Encapuzados, eles renderam e amarram o caseiro e saíram com o comerciante em seu carro, uma picape Fiat Strada. Roubaram joias, computador, bebidas, um teclado eletrônico, R$ 1.600 e um revólver. O próprio Felipe teria soltado o pai, em torno da meia-noite. Disse que havia bebido cachaça e viu um carro preto saindo da chácara.Carlos Alberto era dono de um açougue em Mairinque e até o corpo ser encontrado, às 22h30 de domingo, pensava-se que os criminosos poderiam tê-lo sequestrado para pedir resgate. A quadrilha abandonou a picape no bairro Furnas, em Piedade. A polícia da região foi alertada e houve buscas em estradas e bairros rurais de Ibiúna e Piedade.Guardas civis municipais de Ibiúna detiveram Felipe e Celso, que no início da noite de domingo voltavam a pé para casa. Os dois deram versões contraditórias de onde estavam e o que faziam, segundo o delegado de Ibiúna, Fabrício Lopes Ballarini.Felipe acabou contando sobre o crime e indicou onde estava o corpo do comerciante, no bairro do Gurgel, em Piedade, que foi encontrado às 22h30 de domingo. Reinaldo e Moacir foram presos logo depois na chácara em Ibiúna, próxima ao local do roubo, conforme o delegado. Reinaldo é quem teria feito os disparos em Carlos Alberto. O motivo para terem matado o comerciante ainda precisa ser mais bem apurado, mas é viável a hipótese de que tenha reconhecido os autores, segundo Ballarini.Os quatro foram levados à delegacia de Piedade e ontem o delegado de Ibiúna pediu a prisão temporária de 30 dias dos quatro acusados. Reinaldo, conhecido como Lucão, já era procurado da Justiça e morou bastante tempo em Itapevi, na Grande São Paulo. Ele e Moacir têm antecedentes criminais, inclusive por outro latrocínio.O comerciante deixou uma mulher, advogada, além de três filhas.

 

 

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