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Como resolver a crise financeira para promover investimentos no município?

Dando continuidade série de perguntas aos candidatos a prefeito de Ibiúna, o VOZ de IBIÚNA questiona os postulantes como resolverão a crise financeira da Prefeitura para promover os investimentos que o município necessita.  Nesta edição, todos os postulantes participaram respondendo a questão.

João Benedito de Mello Neto, médico, 49 anos

Acredito que algumas ações serão capazes de elevar os recursos por aqui. Inicialmente um choque de gestão que reduza os desperdícios e equívocos em investimentos e obras desnecessárias. Vamos iniciar incentivando o agronegócio até na sua vertente do agroturismo, valorização do agricultor com a implantação de um “Entreposto” para comercializar os seus produtos e gerar novos negócios. A implantação de um polo industrial com empresas não poluentes para criar empregos e assim movimentar o nosso comércio e mais investimento na manutenção e conservação das estradas vicinais que dão acesso aos pontos turísticos, pousadas e pesqueiros além de facilitar o escoamento de nossa produção agrícola.

Carlos Roberto Marques Junior, 27 anos, jornalista

Vamos diminuir secretarias, de 19 para 11 e cortar cargos de comissão (fomos os únicos a dizer isso em Plano de Governo encaminhado a Justiça Eleitoral). Vamos atrair novos investimentos, como fábricas e indústrias. Além disso, municipalizaremos serviços para gastar menos – como a coleta de lixo que está em R$ 360 mil mensais e em nosso governo cairá pela metade. Para aumentar a arrecadação, faremos campanhas de incentivo aos munícipes e proprietários de chácaras de veraneio a transferir a placa de seus veículos à Ibiúna, para aumentar a arrecadação de IPVA; cobraremos os 100 maiores devedores da Prefeitura com empenho e apoio jurídico especializado (a maior parte deles são loteadores com condições financeiras); iremos vender imóveis públicos sem utilidade, como os que estão em condomínios e loteamentos fechados – a Prefeitura de São Caetano é uma das que já faz isso para superar a crise financeira – nossa estimativa é de arrecadar mais de R$ 15 milhões nos próximos quatro anos; vamos transformar nosso hospital em Santa Casa e cobrar subsídio do Estado e aumento do repasse do SUS – hoje o SUS repassa menos de 15% do investimento em saúde no município. Além da busca de emendas parlamentares, projetos nos ministérios e secretarias de Estado. Com essas e outras medidas teremos mais recursos disponíveis para investimentos.

Fábio Bello de Oliveira, professor, 50 anos

Quando assumi a prefeitura, em outubro de 2014, encontrei uma prefeitura atolada em dívidas e o município abandonado. Os fornecedores não queriam mais atender a prefeitura, que estava com o nome sujo, com registro no CADIN – Cadastro Informativo de Créditos não quitados do setor público federal – além de não ter a Certidão Negativa de Débitos (CNB). Essa situação não permitia o prefeito assinar convênios. Imediatamente iniciamos trabalhos de regularização de débitos para trazer investimentos para Ibiúna. Fui à Brasília diversas vezes e em visitas aos ministros e consegui a liberação de recursos para o nosso município, que em menos de 2 anos está realizando mais de 100 obras. Vamos resolver essa questão da crise com muito trabalho, com contenção de gastos, melhorar a arrecadação e contar com recursos dos governos Federal e Estadual para celebração de novos convênios. Fé, Trabalho e Coragem. Ibiúna avançando para o Progresso.

Carlos Tadeu Ribas, 63, casado, bacharel em Publicidade e Propaganda, Advogado.

Temos condições de superar a crise financeira e reequilibrar as contas públicas.  Temos que garantir o investimento na Agricultura que continua sendo o maior ponto de apoio para o crescimento econômico de Ibiúna.  Abrir os olhos para a agricultura orgânica.  Em seguida iniciar uma gestão eficiente e ampliar a visão para o Turismo valorizando o potencial natural do município.  Estruturar os pontos que tem condições de atrair turistas e dar a infraestrutura necessária para que cumpram sua função.  Seguramente daríamos mais segurança para nosso povo passar por essa crise, criando oportunidades de geração de emprego e renda. Basta imaginar que o dinheiro da corrupção é exatamente aquele dinheiro que falta para a saúde, para a educação, para a segurança, enfim, falta para os direitos básicos do cidadão.

Paulo Kenji Sasaki, 47 anos, agricultor

Colocar as contas em dia será uma prioridade do nosso governo. Vamos rever os contratos com prestadores de serviços, renegociar as dívidas e fazer um choque de gestão, principalmente reduzindo os gastos públicos desnecessários, bem como diminuindo a quantidade de secretarias na Prefeitura. Como temos um grupo político pequeno e nossa campanha está sendo feita com bastante humildade, não teremos compromissos com empresários ou pessoas interessadas em tirarem proveito da nossa administração. Com isso, será possível administrar sem pressão ou influência de grupos de fora da cidade, como tem ocorrido ultimamente e tem prejudicado muito Ibiúna. Paralelamente, iremos fomentar a economia local, através do fortalecimento da agricultura e da vinda de novas indústrias na cidade, bem como a consolidação do turismo rural. Isso por si só irá gerar mais empregos e renda para a população. Consequentemente, aumentaremos a arrecadação e, assim, tiraremos Ibiúna desta crise financeira vivenciada nos últimos anos.

Eduardo Anselmo Domingues Neto, professor, 51 anos

Farei uma grande redução dos gastos públicos, com uma reorganização administrativa – transformação de secretarias em diretorias com integração e redução da estrutura destas, redução de cargos em comissão (nomeados) e de salários destes comissionados, revisão de contratos e controle dos gastos. De outro lado, me empenharei na elaboração de projetos e busca de emendas parlamentares, como já fiz enquanto estive na Prefeitura. Com isso poderemos promover investimentos públicos em diversos setores em todas as regiões do município.

Para a atração de investimentos para geração de empregos já tinha elaborado a lei 1856/2013 e feito contato com diversas empresas que já tinham se comprometido em investir em Ibiúna. Basta cobrar o compromisso assumido por elas.

Leandro David Godinho, empresário, 49 anos

Ibiúna é um município produtivo e de um povo trabalhador, há mais de 16 anos que não se tem investimentos em desenvolvimento. Para resolver a crise financeira precisamos fazer uma reforma administrativa informatizando todo serviço público, diminuindo o número de secretarias e cargos em comissão, para valorizar o concursado com um plano de carreira que o atenda, capacitando e oferecendo formação continuada. Com essas ações a gestão se torna mais eficiente e transparente. Quanto aos investimentos, inicialmente precisamos investir em qualificação profissional, desenvolvermos o turismo, mas principalmente buscar recursos do Ministério da Agricultura para a criação do escritório do Agricultor, um mini ceasa e a PPP (Parceria Público Privado) para criação de uma agroindustria. Além disso com recursos do FAT incentivar as incubadoras, que são galpões de pequenos negócios que dão suporte as grandes empresas industriais e de serviços, assim gerando empregos diretos e indiretos criando um círculo virtuoso de renda para tirar o município da estagnação profissional.

Elizeu Dias, comerciante, 54 anos.

1º: Diminuir secretarias e cargos de confiança (cabide de emprego)

2º: Revisão de todos os contratos firmados na gestão Eduardo/Fabio Bello

3º: Acabar com os serviços terceirizados, como: Saúde, Educação/Merenda Escolar, Coleta de Lixo

4º: Comprar medicamentos com preços de Atacado, acabando com o superfaturamento

5º: Renegociar contratos regulares, suspendendo todos os contratos suspeitos de superfaturamento

6º: Montar uma horta comunitária produzindo verduras, legumes, e hortifrúti para fornecimento de escolas, hospital, e entidade filantrópica.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

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