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Comerciantes tentam retomar vendas após vendaval econômico do Coronavírus


A crise causada pelo novo Coronavírus não afetou apenas a saúde pública. A economia no Brasil e no mundo está enfrentando uma das maiores recessões dos últimos anos. O VOZ ouviu alguns comerciantes sobre as vendas no período e agora com a reabertura. A pedido dos comerciantes, não iremos revelar o nome dos entrevistados, nem mesmo das empresas que representam.
Um gerente de um dos renomados depósitos de materiais para construção, ouvido pelo jornal, disse que “está faltando tijolos baiano, blocos, cimento, calhas, tubos e até areia”. Segundo ele, as vendas estão em ritmo surpreendente, nesse período de retomada da economia. “Não estamos conseguindo atender satisfatoriamente a demanda que precisa ter paciência para esperar mais de 15 dias”, disse o gerente.
Já o representante de uma loja de eletrodomésticos disse que as vendas de televisão, ferro, liquidificador, entre outros, quase duplicaram após a reabertura. “Mesmo com a loja aberta somente 4 horas, estamos vendendo o dobro do que quando a loja permanecia 8 horas aberta nos últimos dias”, afirmou.
Já a empresária de uma grande rede de lojas de roupas comentou que, não fosse a suspensão de contrato com os funcionários permitida pelo Governo, teria demitido vários. “Adotamos o sistema que nos ajudou a não demitir quase ninguém”, disse. Segundo a empresária, apenas seis funcionários foram dispensados. Em relação as vendas, ela disse que o seu “público está mais acostumado em ser atendido no balcão e as 4 horas de funcionamento, permitidas atualmente, é um tempo curto, que “prejudica as vendas”.
Outra loja que vende roupas para usar no dia a dia apostou na liquidação, tendo em vista a mudança de estação. A representante disse que enviou Whatsapp para seus clientes oferecendo desconto tentadores, a fim de atrair o maior número de clientes consumidores.

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