Começam a surgir nomes dos pré-candidatos em 2016
Embora as eleições municipais sejam apenas em 02 de outubro de 2016, restando pouco mais de 10 meses, as movimentações nos bastidores da política já começam a surgir. A pergunta sobre quem serão os candidatos a prefeito, qual será a postura do atual Fábio Bello (PMDB), entre outras indagações fazem parte do cotidiano ibiunense. Afinal, a cidade quer saber quem governará Ibiúna a partir de 2017, depois de ter os últimos sete anos marcados por incidentes, desde a posse do prefeito eleito em 2008, Coronel Darcy (in memória), morto precocemente, e de sucessivas alternâncias no mandato atual. De 2009 para cá, cinco são os que já ocuparam a função de chefe do executivo oficialmente. O Coronel, seguido pelo vice Coiti Muramatsu (PSDB), Charles Guimarães (PRB), por 20 dias, e já nesse mandato, Eduardo Anselmo (PT) e Fábio Bello (PMDB), com direito a três trocas.Atualmente, anunciou pré-candidatura ao cargo máximo do Executivo o vereador Carlinhos Marques (PSB), o também vereador e futuro presidente da Câmara, Paulinho Sasaki (PTB) e o ex-secretário do prefeito Fábio Bello, Elizeu Dias (PRB). Fábio, aliás, depois de ser protagonista de um estrondoso fato político e jurídico, é condenado em, pelo menos, dois processos de improbidade administrativa que podem ocasionar nova inexigibilidade. Ocorre que, depois de ganhar o direito de continuar no cargo no julgamento em junho, tudo se torna possível a Bello – mesmo o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mender, dizer que a condenação em discussão, à época, traria efeitos na continuidade da vida política do atual alcaide. Perguntas pairam sobre a população, que pode ter o atual prefeito concorrendo novamente a reeleição sobre efeitos de liminares.O médico João Mello, ex-vereador e candidato a prefeito por duas vezes, mesmo morando em Sorocaba desde o ano da última disputa, em 2008, é outro que ventila com uma possível candidatura. Esporadicamente, Mello aparece na cidade em eventos e outdoors. Outros nomes também podem surgir no cenário, como dos empresários Leandro da LDG, presidente do PSDB, e Waldemar da Central Veículos, filiado ao Solidariedade. Com a máquina na mão, Bello tem, hoje, pelo menos oito partidos (PMDB, PMN, PPS, PV, PR, PRP, PSC e PDT). Já Carlinhos Marques tem no seu quadro quatro agremiações (PSB, Pros, PRTB e PEN); Paulinho Sasaki, aparentemente, conta com a adesão, além do seu partido, do PTN. Os demais aparecem com um partido apenas, cada, segundo registro do Cartório Eleitoral.Com a nova legislação, o período eleitoral em 2016 será de apenas 45 dias. A filiação e alternância de partido pode acontecer até março do mesmo ano.