Candidatos escrevem quais são suas propostas para melhorar o atendimento de saúde no município
Dando sequência à uma série de perguntas e apresentações dos candidatos a prefeito de Ibiúna, o VOZ questionou os prefeituráveis sobre as propostas para o setor de saúde. Acompanhe abaixo, em ordem estabelecida com base na distribuição da última edição, o que os candidatos propõem para o setor, caso sejam eleitos.
Alle Zanatta (PT)
É inadmissível que em pleno 2024, Ibiúna ainda enfrente uma saúde pública tão precária! As Unidades Básicas de Saúde e o Hospital Municipal estão sucateados, sem os equipamentos e profissionais necessários, e o tempo de espera é inaceitável. O atendimento de emergência precisa de melhorias urgentes, e a frota de ambulâncias é insuficiente. Programas de saúde preventiva, focados em doenças crônicas e saúde mental, deveriam ser prioridade, mas não são. A telemedicina e o agendamento online, que poderiam otimizar o atendimento, ainda não foram implementados de forma eficaz. A falta de parcerias com clínicas particulares e a distribuição ineficiente de medicamentos são alarmantes. E o saneamento básico? Como ainda não há investimentos massivos para prevenir doenças? Essa situação precisa mudar agora!
Renan Godinho (Podemos)
A saúde será prioridade em nossa futura gestão, desde o primeiro dia de governo. Vamos criar diversos programas que colocarão a saúde da nossa população em primeiro lugar. Acabaremos com as filas para exames e consultas, contrataremos mais médicos e ampliaremos, de fato, o horário de atendimento dos Postos de Saúde. Transformaremos o Hospital de Ibiúna em uma moderna e equipada Santa Casa. Nossos pacientes de hemodiálise serão tratados com carinho e respeito, em nossa cidade. Os medicamentos serão entregues por intermédio de uma farmácia central e até nas unidades de saúde. Nossa saúde sairá da UTI e será referência. A população receberá a atenção que merece!
Tenente Adilson (União Brasil)
Temos totais condições de resolver o caos em que se encontra a saúde em Ibiúna, com responsabilidade e profissionalismo. Não há dúvidas de que a mão de obra existente é qualificada e merece ser reconhecida, com investimentos em qualificação profissional e melhores recursos. Mas é preciso realizar um gerenciamento profissional do Hospital Municipal, utilizando com responsabilidade o dinheiro público. Novas tecnologias como a telemedicina, junto à descentralização do atendimento clínico por meio de mutirões, reduzem a superlotação na área central e evitam o constante deslocamento daqueles com mais dificuldades.
Paulinho Sasaki (PL)
Todos se lembram que quando assumimos a gestão a saúde estava um caos: hospital quase fechando, com telhado destruído, centro cirúrgico interditado, médicos não queriam trabalhar aqui porque não recebiam direito, nem ambulância tinha. Tudo isso em meio ao maior pico da pandemia.
Em pouco tempo, melhoramos muito o atendimento no hospital, adquirimos dez ambulâncias novas, reativamos a usina de oxigênio, o Centro Cirúrgico (onde já realizamos mais de 2 mil cirurgias), construímos o Centro de Odontologia, Centro de Ortopedia, reformamos a Casa da Gestante e todo o hospital. Terminamos a obra do Posto de Saúde Central e reformamos as UBSs que também estavam destruídas. Muita coisa foi feita, mas sabemos que temos muito mais a fazer, como aumentar o número de médicos, tanto no hospital, quanto no Centro de Especialidades e UBSs, a construção de um Centro de Imagens para exames como ultrassom e tomografia, além de uma série de outras medidas que estão em nosso plano de governo. Já provamos que somos capazes de fazer bastante, mesmo enfrentando as situações mais adversas. Pode ter certeza de que a Saúde continuará sendo uma das prioridades do nosso próximo mandato.
Mário Pires (Republicanos)
A questão da Saúde Pública em Ibiúna é prioridade. É preciso que haja, imediatamente, uma reestruturação total do sistema e o primeiro passo é a humanização do atendimento. A empatia necessária para com o cidadão que precisa de atendimento começa pela atenção ao transporte público como um todo, inclusive no que diz respeito às estradas.
Investir na modernização do nosso Hospital e na criação de uma UPA 24 Horas, bem como a disponibilização de todas as especialidades médicas, deve nortear as primeiras ações do próximo governo.
Na sequência desta modernização e humanização, é preciso zerar as filas de exames e oferecer remédios gratuitos de forma satisfatória e descentralizada.