As estradas de Ibiúna: um entrave para o desenvolvimento turístico
Júlia Tanaka
Nos últimos anos Ibiúna recebeu dois grandes investimentos no setor hoteleiro. O Spa Ventura, no bairro do Verava, e o Clara Ibiúna Resort, no bairro da Cachoeira. Juntos, os empreendimentos empregam cerca de 180 pessoas. O que os hotéis têm em comum: a má conservação das estradas de acesso. Tanto as vicinais do Verava, como da Cachoeira, estão em condições de difícil trafegabilidade. A vicinal do Verava está com as obras em andamento. Não com a velocidade que os usuários desejam. Enquanto as obras não engrenam, a estrada está em um estado lastimável, com muitos buracos e sem qualquer sinalização. Os moradores aguardam com ansiedade a continuidade das obras.
Já na vicinal da Cachoeira, o Resort está realizando a pavimentação de um trecho e aguarda a Prefeitura realizar a benfeitoria em outra etapa. Em uma situação também delicada, porém com um trecho menor, a vicinal da Cachoeira conta com outra dificuldade: o acesso também pela estrada que liga Ibiúna a Mairinque por turistas – está em situação crítica.
Segundo relatos de turistas, por meio do site TripAdvisor, o ponto fraco de ambos os empreendimentos é o acesso. No Spa Ventura, no Verava, quase a unanimidade dos visitantes apresentam o acesso como ponto fraco do hotel. Já com relação ao Clara Ibiúna Resort, embora em menor escala, também há relatos. Um visitante, por exemplo, apontou: “O acesso depois de Mairinque é um pouco ruim, pois a estrada é estreita e com alguns buracos, então muita atenção para quem vai a noite (sic)”.
A manutenção das estradas em Ibiúna está diretamente relacionada com o desenvolvimento agrícola e turístico. Estrada, portanto, é também geração de emprego.