Colunistas

As consequências da paralisação do transporte escolar

Professora Luiza

Há anos, o ‘fantasma’ do transporte escolar assombra as escolas municipais de Ibiúna. Uma situação que se repete em várias administrações e, recentemente, voltou a assombrar o bom andamento das nossas escolas. Se a falha está sendo da administração pública para com a empresa contratada ou da empresa contratada para com os ‘perueiros’, isso para nós é irrelevante; a questão principal é que um número significativo de alunos está há mais de 15 dias sem frequentar regularmente as aulas devido a falta do transporte escolar. E a pergunta que não quer calar: até quando nossos alunos (a população) terá que pagar o preço das irresponsabilidades administrativas?
Do ponto de vista pedagógico os prejuízos são muitos e uma contradição começa a tomar conta desse cenário – educação de qualidade x acesso à educação. Não há dúvidas de que rede municipal conta com excelentes profissionais que podem e oferecem um ensino de qualidade, contudo, existem condições mínimas necessárias que não dependem dos professores, diretores ou funcionários, mas sim da administração pública e seus representantes. Dentre esse mínimo necessário, está o acesso dos alunos às escolas. Quando essa condição mínima não é atendida, a educação de qualidade continua a existir, mas não para todos. Não podemos mais negar isso às nossas crianças…

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