Após Decreto de restrição econômica, prefeito garante situação “dentro da normalidade”
Após decretar situação de calamidade econômica, restringindo despesas, como horas extras dos funcionários municipais, a Prefeitura de Ibiúna garante que a situação não está fora do normal do período entre os meses de “junho a setembro”. Segundo o prefeito Paulinho Sasaki (PTB) , a medida está sendo tomada devido a queda nos repasses, principalmente de ICMS, FPM e Fundeb. “Para se ter uma ideia, até mesmo Sorocaba, que é um município com uma arrecadação muito superior a nossa, adotou essa mesma medida. Não é uma crise financeira como a oposição está tentando propagar, mas sim medidas de contenção de gastos para que não se chegue a ponto de prejudicar os serviços essenciais”, explicou.
A administração do município garante que está com as certidões negativas em ordem e as despesas mensais de energia, impostos patronais e parcelamentos estão em dia.
Quanto ao pagamento aos fornecedores da Prefeitura, o prefeito disse que, mesmo com a queda na arrecadação, os atrasos não estão fora do normal para uma prefeitura no período “entre junho e setembro, que é quando os recursos ficam escassos. Acreditamos que a partir de outubro a situação já se normalize”, disse Sasaki.
Pagamento dos servidores
Apesar dos rumores de que os servidores do município poderiam receber seus vencimentos com atraso no mês de setembro, o compromisso foi honrado na data. “O pagamento da folha dos servidores é uma das nossas prioridades e não está previsto atraso. Pelo contrário, a estimativa é que a situação se normalize nos próximos meses e possamos até pagar com alguns dias de antecedência, como fizemos em várias ocasiões ao longo da gestão”, explicou Paulinho.
“Queremos que todos os fornecedores e a população em geral fique tranquila, pois é uma ação que está sendo praticada por vários municípios e que será normalizada nos próximos meses. É como se fosse na sua casa, o seu salário abaixou, é preciso cortar alguns gastos para não comprometer o orçamento e ficar com dívidas. Assumimos uma prefeitura falida, devendo até mesmo a folha de pagamento dos servidores, sem um centavo no caixa. Com muito esforço e gestão, conseguimos retomar a credibilidade do município e, por isso, está tomando todas as precauções para que possamos manter as contas em dia”, defendeu o prefeito.