Ainda de forma tímida, ano eleitoral movimenta política ibiunense
Daqui a pouco menos de 10 meses os eleitores ibiunenses irão às urnas para escolher o prefeito e os vereadores da cidade para o quadriênio 2021 a 2024. Marcado para o dia 4 de outubro de 2020, a eleição do próximo ano apresentará algumas mudanças por conta da nova legislação eleitoral. A primeira delas, é o fato de que os partidos políticos não poderão fazer as coligações partidárias para a eleição para vereador. Alterado em 2017, a regra passará a valer para a eleição do próximo ano. Além disso, para ser eleito, os candidatos a vereador terão que ter, no mínimo, 10% dos votos do quociente eleitoral. Outra mudança, que irá mudar as estratégias dos partidos, se dá ao fato de que partidos que não atingirem o quociente também poderão eleger vereadores, ainda que pelas sobras das vagas – quando os partidos que atingem o coeficiente não atingem o total das vagas. Partidos com comissões provisórias há mais de 08 anos não poderão participar do processo eleitoral do próximo ano. Os interessados em ser candidatos devem se atentar as novas regras.
Candidatos
Pelo menos cinco partidos já anunciaram seus pré-candidatos a prefeito na eleição do próximo ano. O vereador Charles Guimarães é o pré-candidato a prefeito pelo Partido Social Liberal (PSL). O advogado Renan Elias Godinho é pré-candidato pelo Partido Podemos. O também advogado Mário Pires anunciou a sua pré-candidatura pelo Avante. Sem organizar um evento para anunciar a pretensão, o ex-vereador Paulinho Sasaki é o pré-candidato a prefeito pelo PTB, anunciado pelo presidente estadual da sigla, o deputado Campos Machado (PTB). Já o atual prefeito João Mello (PSD) também é pré-candidato a reeleição. Nos bastidores, é ventilado a possibilidade de Mello mudar de partido e concorrer pelo PSDB em 2020.
O ex-prefeito Fábio Bello (MDB) também é um possível concorrente no próximo ano. Com problemas judiciais enfrentado nas eleições de 2012 e 2016, os correligionários do ex-prefeito argumentam que o político cumpriu o prazo da inelegibilidade das condenações em segunda instância, bem como as rejeições das contas do político também ultrapassam os oitos anos de inelegibilidade e, por isso, Bello está apto a concorrer no próximo ano. No entanto, apenas por ocasião do registro, em agosto do próximo ano, a justiça poderá se manifestar sobre a elegibilidade do ex-prefeito.