13 milhões de desempregados no Brasil. O que fazer?
O futebol brasileiro já foi o melhor do mundo, hoje não é mais. As florestas brasileiras já foram o pulmão do mundo, hoje não são mais, ou melhor, elas não estão mais lá (grande parte delas não). Não temos um modelo de educação, nem de medicina; mas existe algo em que o Brasil tem superado as expectativas: os números. Número de analfabetos, número de pessoas vivendo em condições sub-humanas, número de líderes políticos envolvidos em corrupções e, infelizmente, para maior vergonha e desespero de nossa gente, o Brasil bate o recorde no número de desempregados. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística), esse já se aproxima de 13,5 milhões.
Compreendamos ainda que esse é o número que representa parte dos responsáveis pela renda familiar (de sobrevivência), significando que a quantidade de pessoas atingidas de fato por essa explosão de desemprego é bem maior que isso. O que fazer? Essa é a pergunta que não deveria calar, muito embora a tenham tentado sufocá-la – liberando o fundo de garantia de contas inativas- mas o quadro é preocupante e acredito que a resposta, ou solução para essa pergunta remete a ações que não dependem do povo mas sim daqueles que lideram ‘os interesses do povo’ (que deveriam ser do bem comum): o Brasil precisa voltar a crescer.
Os (muitos) impostos que pagamos precisam ser revertidos em investimentos que farão com que a economia do País volte a ser atuante e com isso afaste o fantasma do desemprego dando espaço para as portas se abrirem. É uma grande teia em que todos os fios estão interligados e quanto mais forte estiver cada fio, mais forte está a teia como um todo. O investimento em obras por exemplo, gira o ramo da construção civil, que vai girar o mercado de materiais de construção, que poderá contratar mais trabalhadores e esses poderão “gastar” no comércio local e assim por diante. Esse é apenas um exemplo a grosso modo, mas que pode nos deixar claro que se parte da população sofre com o desemprego, todo país está frágil. Já dizia a canção escrita por Ivan Lins “Depende de nós”, isso inclui vocês, líderes políticos que devem agir em favor da nossa gente brasileira. Não queremos esmolas, queremos empregos!