Nossa educação como prioridade do Poder Público
Professora Luiza
Sempre que cobramos do poder público uma educação de melhor qualidade, com mais investimentos na formação docente, na infraestrutura dos prédios escolares e no investimento de materiais e recursos adequados, obtemos a mesma resposta de que “os recursos financeiros não são suficientes”. Contudo, a contra exemplo de municípios como o nosso onde a educação ainda caminha a passos lentos – pois ainda temos muito em que melhorar – temos experiências positivas de cidades cuja educação pública se torna verdadeiro modelo de qualidade e eficiência. O que difere então nosso município (e muitos outros) destes que obtém tanto sucesso? A resposta está na palavra ‘prioridade’. Essa prioridade que deve estender-se à educação como um todo, pois quando tratamos de educação nos dirigimos a tudo e a todos que estão envolvidos nesse processo como: professores, funcionários, infraestrutura, transporte escolar, merenda, manutenção de prédios, etc. Não podemos mais admitir crianças sem frequentar a escola por quase um mês (ou mais que isso) por falta de transporte; não podemos ignorar fatos muito relevantes como por exemplo o de estarmos vivendo numa era digital e tecnológica e termos nossas escolas com o mínimo ou nenhum desses recursos. “Quem precisa de cuidados se vê obrigado a cuidar”. Esse é o cenário da educação pública. Já se tornou hábito o lema “Se vira com o que tem”. Mas se continuarmos com esse lema, nada nunca irá mudar. Nosso lema precisa ser de cobranças pautado na grande verdade de que “a educação precisa de mais para poder fazer mais”; a educação precisa ser prioridade pois a sua qualidade está diretamente ligada ao investimento e dedicação que o poder público tem dirigido a ela.