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Escola estadual sofre consequências da falta de rede de esgoto

A Escola Estadual Olímpia Falci – onde estudam cerca de 800 alunos – não tem conexão com rede de esgoto e, por isso, usa de fossa séptica, a qual constantemente tem que ser esvaziada. Segundo documento enviado pela direção da escola ao VOZ, grande parte do recurso recebido pela instituição de ensino é usado no esvaziamento da fossa, “o que compromete outras demandas na preservação do prédio”. Não bastasse o custo, segundo a direção escolar, a fossa se enche rapidamente e a água escorre pela calçada da unidade, ora limpa, ora turva e com cheiro ruim.O problema, no entanto, segundo documento assinado pela vice-diretor Roque Soares, tem se agravado devido a um aterramento realizado em um terreno vizinho. “O fato pode ser observado a qualquer hora do dia e piora em tempos chuvosos”, diz a nota. Toda água, tanto a limpa quanto a contaminada por dejetos, desemboca num pequeno córrego e se encaminha ao Rio Una, localizado próximo a escola. Na apuração realizada pela Diretoria de Ensino o caso requer uma sondagem do solo, já que, suspeita-se que uma mina foi comprometida com o aterro do terreno vizinho e a proximidade encontra-se constantemente encharcada, comprometendo a estrutura do muro da unidade e a casa da zeladoria. “Trata-se de uma situação de risco para todos”, diz a nota. “Vejo esgotada a possibilidade de solução para este sério e danoso problema, não só para a escola, mas para toda coletividade”, complementa.  A diretora da Escola Estadual Olímpia Falci, Cidinha Soleira, manifestou sua indignação através de ofícios enviados a várias autoridades: prefeito Fábio Bello (PMDB), secretário do Meio Ambiente, José Benedito, e secretaria de obras, através da arquiteta Harumi Harada e o presidente da Câmara Rodrigo Lima (PCdoB). A ONG SOS-Itupararanga, por meio da diretora Viviane de Oliveira, o apresentador Danilo Brown, da TV Ibiúna, o proprietário do terreno aterrado, o responsável da Sabesp Ibiúna, Thiago Luz, e o Jornal VOZ DE IBIÚNA também foram comunicados do fato, chamado pela direção escolar, de ‘descaso público’.

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