PSDB X Professores
Nas prévias do 2º turno das eleições 2014, os debates e as revelações com relação aos feitos dos dois candidatos concorrentes à Presidência da República têm marcado de forma muito polêmica nossa história, além de mover mudanças de opiniões do eleitorado.Dentre as “revelações bombásticas”, encontramos o grito de alerta dos professores de Minas Gerais, que de forma convincente e sob argumentos consideravelmente fortes tentam nos fazer refletir um pouco acerca do governo PSDB e o impacto que ele terá sobre a Educação do Brasil. Esse alerta pode ser encontrado na carta aberta de repúdio ao presidenciável Aécio Neves, divulgada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais.Dentre muitos fatores negativos que se voltam contra o presidenciável acima citado, encontramos no Estado de Minas (onde o candidato foi Governador): falha no investimento dos recursos da Educação; diminuição do investimento do governo estadual em educação; depreciação da Educação Infantil e redução de matrículas no Ensino Médio.Mas a insatisfação dos professores com o governo PSDB não exclusividade de Aécio Neves. O reeleito Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, também entra nessa disputa entre os mais repudiados. O Projeto de Lei Complementar nº. 25, de 2014, que previa alterações no estatuto do magistério, indignou os professores da Rede Estadual de Ensino e preocupou de modo geral toda a classe, já que pelo referido documento, faz-se perceber, sem máscaras, o valor que têm os professores para os governantes do partido. Dotados de uma alta capacidade de desvalorização dos profissionais da educação, eis o porquê o governo PSDB é tão criticado pelos professores conscientes e conhecedores da verdade que nos reprime.“Existe um tipo de governo, que só pode ser considerado eficiente sob a ausência da luz da indignação”.
Luiza Alves