A Ibiúna que queremos, depende de nós!
Editorial
No próximo domingo os ibiunenses irão as urnas para escolher o próximo prefeito e os vereadores da cidade. Do lado da atual gestão, do prefeito Paulinho Sasaki (PL), o argumento de que a continuidade é o melhor para Ibiúna e de que a experiência do prefeito, que foi quatro vezes vereador, e está terminando seu primeiro mandato no Executivo, é fundamental para o desenvolvimento da cidade. Ocorre que, apesar de ser o candidato, Sasaki tem ao seu lado, muitas vezes com mais destaque do que ele mesmo, o ex-prefeito Fábio Bello, que carrega um currículo invejável na política ibiunense – duas vezes vereador e três vezes prefeito. Ao mesmo tempo que acumula experiência política, carrega condenações por improbidade administrativa e até criminal, todas por irregularidades no trato da administração pública. Até por conta das condenações, Bello não está nas urnas, mas o seu irmão (Alexandre) é o candidato a vice de Sasaki e sua filha, Francine Bello, uma das principais candidatas a vereadora, com uma campanha milionária, mas que declarou à Justiça Eleitoral, até o momento, ter gasto, apenas, R$ 2 mil em sua campanha.
Do outro lado, quatro candidatos pregam mudança! Alle Zanatta (PT), Mário Pires (Republicanos), Renan Godinho (Podemos) e Tenente Adilson (União Brasil). Os da atual administração argumentam que as últimas mudanças não deram certo. O fiasco da gestão João Mello (PSD), marcado por uma cidade que ficou superlotada de lixo e a porta do pronto socorro chegou a se fechar, não são suficientes para argumentar que a atual gestão foi positiva, só por que os lixos amontoam na cidade em menor quantidade, por exemplo. A gestão Paulinho Sasaki reduziu Ibiúna em comparação com cidades vizinhas. Enquanto São Roque e Piedade tiveram saltos significativos nos serviços de saúde, Ibiúna continua transferindo seus pacientes para fazer uma tomografia para Sorocaba.
A falta de justificativas para uma gestão mequetrefe, fez com que Sasaki se ausentasse dos dois debates entre os candidatos a prefeito, como uma demonstração de desrespeito aos organizadores, demais candidatos e eleitores. Preferiu dizer que tinha outros compromissos de campanha. A ausência se dá porque o atual prefeito, de fato, deixou muito a desejar em sua administração, marcado por sua omissão diante de um secretário (ex-prefeito Fábio Bello) com muito mais poder e influência.
A eleição está aí! O eleitor tem a opção de escolher. Continuar como está ou apostar em uma mudança? Domingo é a nossa vez, vote!
Uma boa leitura a todos e até a próxima edição.