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Rodoviária está funcionando e boxes estão se instalando no local, diz prefeitura

O terminal rodoviário “Antônio Falci” foi reinaugurado no dia que completaria 38 anos – foi entregue inicialmente em 24 de março de 1988. Apesar da obra estar inacabada na solenidade, a Prefeitura de Ibiúna, em nota, ressaltou que desde sua inauguração, o prédio nunca havia passado por reformas ou obras de manutenção.
Ainda segundo a nota, havia diversos problemas que afetavam a estrutura do terminal. O telhado estava danificado, a caixa d’água estava contaminada, colunas apresentavam sinais de desgaste além dos problemas hidráulicos e elétricos que também faziam parte dos problemas enfrentados pelo terminal. Aliado à isso as péssimas condições do banheiro e do aspecto físico do local.
“Com quase dois mil metros quadrados de construção e situações que fizerem a obra atrasar pouco mais de um ano e meio. A obra finalmente foi entregue à população de Ibiúna e está funcionando em sua totalidade. Água, energia, banheiros, bancos, guichês e áreas para os boxes, tudo instalado e funcionando”, diz a nota.
A Prefeitura de Ibiúna também ressalta que já está em projeto a reestruturação do calçadão, da Rua Guarani e do Mercado Municipal. A área foi afetada pelo trânsito de Ônibus e veículos pesados e, agora que a rodoviária está pronta será restaurada.
Transtornos
A obra demorou quase 3 anos para ser concluída. O atraso prejudicou a vida de milhares de pessoas que pegaram ônibus no terminal improvisado, no mercado municipal, muitas vezes embaixo de sol escaldante ou de chuva, no relento. O comércio no entorno também foi demasiadamente prejudicado. As desculpas da prefeitura, desde o atraso inicial, foi o de que o Governo Federal cancelou os empenhos de parte do repasse do convênio. “As novas regras da Lei do Ajuste Fiscal fizerem com que o Governo Federal cancelasse os recursos. Com a recusa em reativa-lo, questões jurídicas precisaram ser tomadas até que a Prefeitura pudesse retomar a reforma com recursos próprios, o qual a fez mesmo com recursos limitados e, desde então, nunca abandonou a obra”, disse a nota de assessoria de imprensa do governo municipal.
Apesar das tentativas de se eximir de suas responsabilidades pelo atraso na entrega do terminal, o valor gasto e os apontamentos do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE/SP) mostram a falta de planejamento e gestão da obra por parte da Prefeitura de Ibiúna. A empresa inicialmente contratada rescindiu com a administração, após o TCE/SP julgar a concorrência, o contrato e os aditivos da obra irregulares. A previsão era de que a reforma da rodoviária custaria cerca de R$ 4,5 milhões, no entanto, somente com a primeira empresa, foram quase R$ 3 milhões pagos. O novo contrato para conclusão da obra é de mais de R$ 2,7 milhões – ou seja, ao todo serão quase R$ 6 milhões o valor total da obra.

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