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Mãe – por excelência a imagem do amor
Professora Luiza Alves
Com a proximidade do dia das mães, não podemos deixar de pensar nesta figura criada de maneira tão simples e ao mesmo tempo tão majestosa. Dia de celebrar aquela que consegue se alegrar em meio as dores do parto e nos ensina dessa forma o que é viver a esperança, e que as lágrimas valem a pena quando se tem a certeza da vida. Dia de celebrar também a vida daquelas que não gestaram no corpo, mas gestaram no coração e com sabedoria descobrem que o amor que se divide acaba por se multiplicar.
Dia de celebrar a vida das mamães vovós, que têm amor em dobro para ofertar. Pensar numa vida sem aquela que nos gerou, que nos amou, nos ensinou os primeiros passos e passou noites em claro chorando as nossas dores, chega a sufocar nossa alma, mas num equívoco do nosso coração, nos esquecemos que as mães não são eternas e quando vivas nem sempre lhes damos o devido valor. Quando partem, um pedaço de nós morre também e recomeçar é necessário; nesta data tão especial, devemos trazer a certeza de que nenhuma distância e nenhuma saudade mudarão o que vivemos, o que experimentamos e o quanto fomos amados. Uma canção muito bela traz o seguinte refrão: “Só ficam as lembranças, de tudo o que vivemos. Na alma a esperança: nos encontraremos”… assim segue a vida daqueles que têm saudades porque foi bom e porque valeu a pena. Seja como for, perto ou longe, celebrar o Dia das Mães é fazer gritar no peito a gratidão por aquelas que numa imitação do gesto divino do criador geram a vida e de algum modo fazem de nós aquilo que somos.
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