Vice Prefeito afirma que notícias publicadas sobre ele não são verdadeiras
Em resposta ao jornal “Notícias de Ibiúna”, edição 167 de 28 de Junho de 2013, que publicou uma matéria insinuando que o Vice Prefeito, Adal Marcicano, tenha uma possível participação nas empresas que prestam serviços à Prefeitura, a Prefeitura emitiu nota a imprensa.
O jornal acusa o Vice Prefeito de participação nos contratos de reurbanização do município e da compra de materiais esportivos e elétricos. Segundo Adal, com relação ao contrato da empresa que venceu a licitação do Projeto de Revitalização do Centro de Ibiúna, é natural que tenha que saber como será o projeto, para assim, poder apresentá-lo. “Se mais empresas estivessem interessadas, também conversaríamos antes para explicar tudo sobre a obra. Isso não significa que estamos tento participação nos lucros da empresa. O Vereador Zaia é testemunha disso, pois também esteve junto dos arquitetos para explicar sobre a acessibilidade na visita que os mesmos fizeram às ruas centrais do município”, explicou Adal.
O projeto se trata de uma obra que irá mudar a cara de Ibiúna. “Embelezamento, mobilidade, acessibilidade, reforma de calçadas, construção de calçadões, iluminação, jardinagem e trânsito. Estas mudanças contemplam todo o centro da cidade, como a Avenida São Sebastião, Vereador Benedito de Campos, Maria Lafarina Milani, Capitão Manoel de Oliveira Carvalho, Rua Cel. Salvador Rolim de Freitas, Rua João Benedito de Mello, Rua XV de Novembro, Pinduca Soares, etc. Uma obra de 10 a 15 milhões, que com o projeto conseguiríamos os recursos facilmente no PAC e no DADE, mas com a estrutura que temos na Prefeitura, jamais seria possível. Normalmente, em uma obra desta grandeza, o valor do projeto custaria de 10 a 15% do valor total da mesma. A vencedora é uma empresa portuguesa, com sede no Morumbi em São Paulo. É considerada uma das melhores do mundo no ramo, com obras em Portugal e na Suiça, é responsável pela reurbanização de São Vicente, Petrópolis, Construção do Estádio Shopping de Santo André, Arena de Poá, etc. Jamais aceitariam sujar sua reputação passando parte dos lucros para outras pessoas. Portanto, se trata de mais uma perseguição daqueles que acostumaram a fazer da Prefeitura um balcão de negócios e estão encontrando dificuldades com a minha postura”, destacou.
Com relação a PSA vencer a licitação de Materiais Elétricos, foi um Pregão Presencial, feito dentro da Lei de Licitações, na presença de uma Vereadora. “O preço está abaixo do de mercado, todo o material está sendo criteriosamente entregue e conferido pelo setor de Almoxarifado e Patrimônio, para depois ser despachado para as secretarias. Não existe nenhuma lei que proíba parentes de algum funcionário da prefeitura de participar deste tipo de pregão. O que tem que ser fiscalizado é se o material está superfaturado ou não está sendo entregue, o que não ocorre em tal situação, como ocorreu em outras ocasiões, mas não foi questionada nem pelos vereadores que fizeram o requerimento, nem pelo respectivo jornal”.
Com relação aos materiais esportivos, o Vice Prefeito e Secretário responsável pela pasta, disse ser inadmissível o questionamento. “24 mil reais de materiais esportivos no ano não é praticamente nada, levando em conta a quantidade de torneios, projetos e eventos que esta secretaria realiza. Hoje temos escolinhas de futebol no CDHU, Olaria, Paiol, Capim Azedo, Gabriel, Ressaca, Paruru, Jd. Nova Ibiúna. No Centro Olímpico temos basquete, vôlei, natação, ballet, karatê, jiu jitsu, kick boxing, capoeira, futsal, grupos da 3ª idade, temos vários campeonatos em diversas modalidades. Todos os dias recebemos pedidos de materiais esportivos dos times dos bairros, portanto, é um questionamento sem sentido. Agradeço aos vereadores Zaia, Paulinho Dias, Abel do Cupim, Carlinhos, Pedrão D’Água, Jair Marmelo, Aline do Rosarial e Devanil, que se recusaram a assinar tal requerimento, pois acompanham nosso trabalho e sabem o quanto nos esforçamos para realizá-lo da melhor maneira possível. Meu nome foi citado durante a sessão, insinuando para a população alguma irregularidade da minha parte. Considerei o fato como calúnia e difamação e vou buscar meus direitos”, finaliza Adal.