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Pré-candidatos opinam sobre qual o principal problema de Ibiúna




Faltando um pouco menos de um mês para início da campanha para as eleições de novembro, o jornal VOZ de IBIÚNA questionou os pré-candidatos a prefeito sobre o principal problema do município atualmente, na opinião deles. A pré-candidata do PSDB, a doutora em educação Cida Ribas, considerou a “falta de reconhecimento de seu potencial turístico e ambiental, assim como de sua agricultura, carro chefe da economia do município”, como o principal problema de Ibiúna. “Arrecada-se mal e gasta-se o dinheiro público pior ainda. Então o problema maior está na administração pública. Daí nasceu uma candidatura feminina, para mudar este cenário”, defendeu Cida.
Já o comerciante Carlos Augusto Pissarro, pré-candidato do PMB, disse que “péssimas administrações antigas” constituem o principal problema de Ibiúna. O vereador Charles Guimarães, pré-candidato a prefeito do PSL, apontou a corrupção como principal problema.
O advogado Mário Pires, pré-candidato a prefeito do PRTB, apontou “a própria gestão pública” como o principal problema. “Má gerência do dinheiro público e falta de planejamento. Precisa retomar a credibilidade para que o povo se sinta confiante”, disse Marinho.
O advogado e vereador Rodrigo Lima, o dr. Rodrigo, pré-candidato do Democratas, apontou que são dois: Saúde e manutenção de estradas. “São questões de suma importância e que não vêm tendo uma atenção especial do executivo, há muito tempo. Por isso, chegou a hora da mudança! E eu estou disposto a resolver essas demandas com a atenção que o povo merece”, disse dr. Rodrigo.
O pré-candidato do PT, o jurista Edilson Fernandes, apontou a “falta de gestão e comprometimento com os ideais e necessidades do povo”, apontou. Para ele, “o senso comum sugere que a maioria dos desafios sociais, econômicos e ambientais para 2021 vai se manifestar nas cidades menores, assim, as soluções para os desafios devem, logicamente, também acontecer no âmbito das cidades. Portanto, diante de nós está a chance de ver a cidade de Ibiúna, seus obstáculos e oportunidades, sob a ótica de cidade turística e com políticas direcionadas para o futuro”, disse.
O ex-prefeito Fábio Bello, pré-candidato pelo MDB, disse que os contratos acima do valor constitui o principal problema atualmente. “O que temos vistos são contratos entre a administração com fornecedores muito acima dos valores de mercado, comparado a região. Esses contratos com valores elevados impedem que sobre recursos para realizar investimentos em melhorias em estradas, na saúde, na educação, na segurança e nos demais setores da administração pública. Para isso, tem que recorrer a empréstimos que irão impactar nas finanças do município em um futuro próximo. Precisamos enxugar os contratos para podermos investir em nossa cidade”, defendeu Bello.
Já o atual prefeito João Mello (PSD), pré-candidato a reeleição, credita a falta de repasses de recursos dos governos estadual e federal como o principal problema de Ibiúna. “Os municípios têm sofrido com a falta de repasses federais e estaduais. As despesas e demandas só aumentam, ao passo que o dinheiro para suprir tudo isso é insuficiente. Essa foi à razão pela qual dedicamos três anos a organizar a situação financeira da Prefeitura e melhorar a arrecadação. Do contrário, não haveria recursos para enfrentar o Covid-19 da maneira como temos feito”, defendeu Mello.
Para o advogado Renan Elias Godinho, pré-candidato do Podemos, o principal problema de Ibiúna “é a falta de um gestor competente e preparado para administrar o município de acordo com as necessidades administrativas, financeiras, tributárias e de serviços operacionais. Nossa cidade tem tudo para se desenvolver, é rica, próspera e o que verdadeiramente falta é gestão e planejamento”, disse.

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