Política

Curtas da Política

Indeciso
Desde que anunciou que não será candidato a prefeito, o ex-vereador Paulinho Sasaki (PTB) vive um dilema. É o “vice dos sonhos” cobiçado por diversos pré-candidatos a prefeito. Ele já esteve em eventos com o Professor Eduardo (PP), figurou em seu aniversário com o ex-prefeito Fábio Bello (MDB), esteve reunido com o advogado Mário Pires (PRTB) e foi anunciado como pré-candidato a vice-prefeito, juntamente com o vereador Charles Guimarães (PSL), em uma postagem do parlamentar. A pergunta que fica: com quem estará Sasaki?
Ao VOZ, Sasaki se manifestou: “Tem várias publicações veículadas nas redes sociais de (pré) candidatos que dizem que eu sou o vice deles; mas isso não procede, porque são apenas conversas com café, onde estou aberto a diálogo com todos, em respeito ao regime democrático que vivemos!”, escreveu Paulinho.

Troca-Troca
As comissões provisórias partidárias no Brasil constituem um imbróglio para o processo eleitoral. Até o mês passado, o PRTB em Ibiúna estava com o advogado Antônio Carlos de Moraes, ligado ao pré-candidato a prefeito Charles Guimarães (PSL). No fim de fevereiro, assumiu a sigla o comerciante Higino Luis Populim, ligado ao pré-candidato Mário Pires. Marinho deve concorrer pela sigla, onde está filiado o vice-presidente da República, Hamilton Mourão.
Já o Avante, que até então era o partido pelo qual iria concorrer o advogado Mário Pires, agora tem como presidente o Professor José Carlos Fabiano, ligado ao advogado Renan Godinho, do Podemos. O Cidadania, antes liderado pelo comerciante Nelson Nogueira, ligado ao ex-prefeito Fábio Bello, agora está sob a presidência do advogado José Luiz Casaburi, ligado ao prefeito João Mello (PSD).

Fim das Provisórias
Para acabar com as trocas das lideranças municipais, próximo ao período eleitoral, a critério apenas das instâncias superiores dos partidos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, em 2019, que as comissões provisórias partidárias poderiam existir num prazo máximo de 6 meses. Nesse período, as instâncias dos partidos deveriam realizar as convenções para definir os diretórios definitivos. Em maio de 2019, no entanto, os deputados e senadores aprovaram uma Lei para ampliar o prazo, de 6 meses para 8 anos. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou a nova Lei. Com isso, as comissões provisórias podem existir por até 8 anos. Ocorre que a Procuradoria Geral da República entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a referida Lei. O processo está em trâmite no Supremo Tribunal Federal (STF), sob relatoria do ministro Ricardo Lewandowski. Se a Lei for considerada inconstitucional, a maior parte dos partidos políticos não poderão lançar candidatos em Ibiúna.

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