Ibiúna tem 6 pré-candidatos a prefeito
Pelo menos seis partidos já anunciaram seus pré-candidatos a prefeito nas eleições de outubro. Entre eles, o prefeito João Mello (PSD) reiterou as pretensões em concorrer visando um segundo mandato. Mello aposta na liberações dos recursos de um Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), junto à Caixa Econômica Federal, aprovado pelos vereadores no ano passado, para iniciar uma série de obras em todo o município. O prefeito também aguarda liberação de recursos do Governo Federal para a reforma completa da Rodoviária. As benfeitorias são as apostas de Mello para a reeleição.
Já o vereador Charles Guimarães (PSL), principal opositor ao prefeito no Legislativo, também anunciou sua pré-candidatura. O parlamentar conta também com o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), chefiado no município desde 03 de fevereiro pelo advogado Antônio Carlos de Moraes, aliado de Charles. O pré-candidato está em seu terceiro mandato parlamentar. Foi candidato a prefeito em 2012, acabou em quarto lugar com 2.141 votos.
O advogado Renan Godinho, do Podemos, também é pré-candidato a prefeito. Sem ocupar nenhum cargo eletivo, o advogado foi assessor de gabinete do prefeito Coiti Muramatsu (PSDB) e agente de segurança do gabinete na mesma gestão. Godinho foi candidato a deputado estadual em 2018, com 4.788 votos no total.
Outro advogado, Mário Pires é o candidato do Avante. Embora a comissão provisória do partido no município esteja inativa, Marinho foi lançado candidato a prefeito pelo deputado estadual Sargento Neri (Avante), em um evento que aconteceu em um restaurante da cidade. Também sem ocupar cargos eletivos, Marinho tinha fortes ligações políticas com o ex-vereador Claudinho do Rosarial.
O ex-prefeito Fábio Bello também é apontado como pré-candidato a prefeito em outubro. Filiado ao MDB, Bello é o político com mais mandatos executivos na história de Ibiúna. Foi prefeito de 2001 a 2008, por três meses em 2013 e de outubro de 2014 a 2016. Com os votos anulados em 2016, por ter sua candidatura indeferida, se a votação fosse computada colocaria o ex-prefeito na segunda colocação. Os aliados do emedebista defendem que a condenação que causaram problemas ao ex-prefeitos nas eleições de 2012 e 2016, foram de 2010 e, com isso, (as inelegibilidades são de oito anos), o ex-prefeito está apto para concorrer na eleição de outubro. Tem também com ele o Partido Liberal (PL).
Outro ex-prefeito, Professor Eduardo (Progressistas) também é pré-candidato a prefeito. Eduardo foi o segundo mais votado em 2012, com mais de 16 mil votos. Chegou a ocupar o cargo do Executivo por um ano e meio, em dois períodos de nove meses, entre 2013 e 2014. Na eleição de 2016, Eduardo ficou em terceiro com 5.111 votos, sem considerar o candidato Fábio Bello, que teve os votos invalidados.
Paulinho Sasaki
O ex-vereador Paulinho Sasaki (PTB) anunciou no mês passado que não será candidato a prefeito em outubro desse ano. O agricultor era apontado como um dos principais nomes para a próxima eleição, por ter ficado em segundo na disputa de 2016 (sem considerar o candidato Fábio Bello, que teve os votos invalidados). Sasaki teve 8.773 votos na ocasião. Em 2018, ele concorreu a deputado federal e teve 7.347 votos no total.
Outros partidos
O PSDB ainda não anunciou o seu pré-candidato a prefeito. O partido em Ibiúna tem diretório constituído. O presidente é o empresário Ricardo Iwakura. O PSB, outro partido com diretório constituído também não anunciou se terá pré-candidato a prefeito. O presidente da sigla é o ex-vereador Calinhos Marques, que ficou em quarto na eleição de 2016, com 4.117 votos.