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A Educação Municipal de Ibiúna e as pretensões para 2020

Professora Luiza

O último mês do ano de 2019 tem sido bastante agitado para todos os envolvidos com a Secretaria Municipal de Educação. Algumas mudanças anunciadas pelo representante da pasta (secretário de Educação), dividiu opiniões e deixou muitos professores em profunda reflexão. A primeira ação que trará um novo cenário para os profissionais da educação é a implementação de uma “sede fixa” para os professores de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Até este ano (2019), nós, professores municipais, escolhíamos as escolas em que trabalharíamos durante todo o ano letivo, passando por um novo momento de escolha a cada ano, podendo ou não estar em uma nova unidade no ano posterior. A implementação de sede para gestores e professores traz um cenário no qual essa rotatividade e flexibilidade nas escolhas tende a se limitar. Sendo assim, a escolha deste final de ano determinará nosso local de trabalho de maneira quase permanente. A notícia de tal implementação não foi bem recebida por todos, e como toda mudança, as opiniões sobre tal divergem entre grupos que se posicionam como prós ou contras.
Também é de conhecimento que dois projetos da Educação foram encaminhados para a Câmara dos vereadores: com o intuito de iniciar a adequação da educação de Ibiúna às leis superiores em vigência, existe a proposta de implementar nas escolas de Ensino Fundamental as aulas de Educação Física, ministradas por especialistas da área, sendo necessário para isso a criação dos cargos para Professores de Educação Física. Outra proposta encaminhada para a Câmara, é o aumento da carga horária do professor de Educação Infantil, que atualmente tem uma jornada de trabalho de 4 horas diárias, sendo 3 horas e meia “em sala de aula” (atendendo aos alunos) e 30 minutos dedicados à preparação de materiais e organização do trabalho, entre outras atividades de cunho pedagógico. Tal jornada (caso aprovada pelos vereadores) fará com que a jornada de trabalho do professor de Educação Infantil passe a ser de 4 horas e 30 minutos diários, sendo então os alunos de Educação Infantil atendidos por 4 horas. Opiniões que se divergem, dúvidas que surgem, segurança para alguns e insegurança para outros. Essa é a descrição que traduz nesse momento muitos dos professores e profissionais da educação de nosso município. O resultado, se será ou não favorável para o desempenho de nossas escolas, isso ainda não temos como avaliar.

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